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Altos índices de violência, baixa expectativa de vida e falta de oportunidade para o trabalho marcam a vida de transexuais e travestis.[/caption]
A opção de assumir e evidenciar a condição sexual que não seja hétero, e uma identidade de gênero diferente daquela esperada quando se nasce, não é uma decisão simples. Ser parte de uma sociedade conservadora em pleno século XXI perpassa a linha tênue da tolerância, expondo a dicotomia humana. A compreensão de liberdade ainda permanece abstrata no mundo das ideias, quase uma utopia, e a extrema necessidade em perpetuar o tradicional não reserva espaço para o diferente.
Diante da intolerância, as pessoas se negam a discutir as diferenças, a diversidade e as formas de inclusão das pessoas que estão à margem do considerado “aceitável”. Nesse sentido a FASUBRA Sindical permanece em constante luta pela riqueza das diferenças, e pela garantia dos direitos, principalmente o da dignidade humana e o de cada um poder ser quem é, sem precisar esconder-se. Aceitar pode ser uma opção, respeitar é imperativo e nos faz humanos!
Altos índices de violência, baixa expectativa de vida e falta de oportunidade para o trabalho marcam a vida de transexuais e travestis, seres humanos, que preferiram viver sua plenitude e sua identidade de gênero e não mais se esconderem para serem “aceitas ou aceitos”. A FASUBRA, primeira entidade nacional a tratar o tema, continuará com a luta após as resoluções encaminhadas no Seminário LGBT realizado em 21 de novembro de 2014.
Para a federação, o dia 29 de janeiro é uma data importante para que haja manifestação das pessoas Trans que sofrem com a intolerância e preconceito. “A transfobia também é crime e a conscientização sobre o direito humano que transexuais e travestis tem é extremamente necessária. Respeitar a identidade de gênero de cada um é deixar o atraso de lado”.
(Fonte: Fasubra)