8 de Março de 2021 às 05:33

8 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DE LUTA DAS MULHERES

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Na luta pela vida e por condições dignas de sobrevivência, com o mote “Pela Vida das Mulheres, Resistiremos: contra a fome, a miséria e a violência! vacina para todas e todos, já e Fora Bolsonaro”, as mulheres, a CUT, os movimentos sociais, sindical e feministas vão fazer no próximo dia 8 de março, data que se celebra o Dia Internacional da Mulher, atos, diálogos e denúncias sobre a situação das mulheres em todo o país.


“A luta é contra a fome e a miséria, que é um dos problemas sofridos por grande parte das mulheres nesta pandemia, especialmente depois que o governo parou de pagar o benefício”, afirma a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT.


Situação das mulheres


Nove em cada dez mães de favelas tiveram dificuldades para comprar comida para a família por causa da perda de renda, fim do auxílio emergencial e dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho – a taxa geral do desemprego das mulheres é 39,4% superior a dos homens.


A pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 257 mil pessoas no Brasil, agravou a situação que já era ruim e aumentou a desigualdade entre homens e mulheres na vida e no trabalho e ainda aumentou a violência doméstica - a cada dois minutos uma mulher á agredida no país.


Em meio a esta tragédia, o descaso de Bolsonaro com a saúde dos brasileiros e a economia do país, torna a situação das mulheres ainda mais difícil. Elas não podem contar com políticas públicas em nenhuma área e têm de se virar como conseguem.


Para Juneia, o caos em que o país está mergulhado é resultado do desgoverno Bolsonaro que nada fez ou está fazendo para salvar vidas e o emprego dos brasileiros e brasileiras, na maior crise sanitária do século, com o Brasil registrando mais de 260 mil mortes pela Covid-19. Por causa do agravamento da pandemia, ressaltou a dirigente, os protestos em defesa das trabalhadoras neste 8 de março serão, em sua grande maioria, virtuais.


 “Vivemos num contexto de mortes, fome, violências, desemprego e desproteção por parte do Estado. Esse quadro se agrava ainda mais quando esta população é negra, em especial as mulheres, as principais vítimas dessa política de morte. O momento atual exige de nós, resistência, sendo as mulheres sua principal guardiã”.


“Somos nós mulheres que sofremos mais com a inflação em crescimento, a cesta básica aumentando desenfreadamente, a forte desestruturação do mercado de trabalho, aumento da fome, a redução do Estado, a crise econômica e promoção do conservadorismo. Vamos denunciar e, unidas vamos lutar para combater tudo isso”.



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