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Credenciamento de delegados/as ao congresso[/caption]
Foi aberto oficialmente na manhã desta quarta-feira (21), a nona edição do Congresso do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFMS (IX CONSISTA). O evento está sendo realizado no centro de convenções do Hotel Concord e conta com a participação de delegados eleitos em seus locais de trabalho na capital e no interior.
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Vista parcial da plenária do IX Conista[/caption]
O IX Consista foi aberto com a discussão da conjuntura política e sindical, com a mesa sendo composta pelo suplente de deputado federal Antonio Biffi e de dois representantes da Fasubra Sindical: José Maria Castro, e Mário Guimarães Junior. O mediador foi Márcio Saravi de Lima, da comissão organizadora do congresso e da coordenação geral do SISTA/MS.
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Lucivaldo Santos(acima) e Márcio Saravi, da comissão organizadora, abrem o evento[/caption]
Mário condenou o atual governo branco golpista, racista, homofóbico e sem a representação das mulheres. "Este governo representa apenas do capital, os interesses empresariais, principalmente do capital estrangeiro que muitas vezes nem produz", observou Mário.
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Mário Guimarães diz que governo Temes é racista , homofóbico e contra os trabalhadores[/caption]
A mudança, segundo ele, passa pela consciência e pelo voto dos trabalhadores nos representantes de sua classe. "O que está aí é um pacto entre as elites, contra os trabalhadores", enfatizou.
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Zé Maria alerta para a fabricação de "salvadores de pátria" em tempos de crise e corrupção[/caption]
José Maria, também da Fasubra, fez uma análise do movimento político e sindical desde a década de 1.950. De acordo com ele, em todos os momentos de crise e corrupção, setores conservadores sempre fabricaram "salvadores da pátria", que maquiaram ou venderam ainda mais a soberania nacional e mantiveram 0 massacre contra a classe trabalhadora. "A luta contra a corrupção teve saber separar quem é realmente comprometido com o trabalhador e de quem é lobo em pele de cordeiro", alertou Zé Maria.
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Força do trabalho tem que ter força política no Congresso para ter vitórias aos trabalhadores, diz Biffi[/caption]
Já Antonio Carlos Biffi discorreu sobre a falta de representatividade da classe trabalhadora no Congresso Nacional. Segundo ele, dos 513 deputados federais, apenas em torno de 120 representam os trabalhadores. "Usaram uma tal de pedalada fiscal para retirar os trabalhadores do poder, representados pela presidência da República, porque nós não temos a representação necessária no Congresso", disse. Biffi foi taxativo ao afirmar que a força do trabalho precisa ter força política, caso contrário as ameaças e ataques continuaram a acontecer, com o aval do Congresso.