27 de Maio de 2013 às 16:52

Adilson: “Encastelados” da UFMS se preocupam mais com o seu bem-estar e menos com a Instituição

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Adilson Costa Oliveira falando durante assembléia do SISTA no auditório do CCHS

A alternância no poder e nas funções no serviço público é fundamental para a garantia da melhoria constante do atendimento à comunidade. A opinião é de Adilson Costa Oliveira, técnico administrativo veterano da UFMS e que condena a “mamata” de muitas pessoas dentro da Instituição, alguns com mais de 10 anos nos chamados cargos de confiança. “Estes encastelados há tanto tempo se preocupam somente com suas gratificações e seu bem estar pessoal”, afirma.

Conforme Adilson “Capoeira”,  estas pessoas atuam como carrapatos, grudando em determinados cargos e não os deixam nem quando há troca de dirigentes. “Nos demais órgãos do serviço público – tanto municipal, estadual e federal – sempre existe uma alternância no poder quando da troca de dirigentes superiores, muda também os titulares de cargos subordinados. Na UFMS, antes da última década, também era assim, mas de 10 anos para cá quase nada mudou nos comandos de departamentos, chefes de divisão, etc”, analisa Adilson.

O trabalhador lembra que, quando havia uma a alternância nas chefias da Instituição, principalmente pró-reitor e chefe de divisão, era muito positiva, pois dava uma oxigenada nos ambientes de trabalho e motivava os novos indicados a atuarem com mais energia e novas ideias. “O que ocorre hoje são os mesmos há praticamente 12 anos que não fazem nada e atrapalham o desenvolvimento institucional e das pessoas que se dedicam e ainda acreditam no serviço público, gratuito e de qualidade”, observa Adilson Costa.

DISFUNÇÃO - Por outro lado, Adilson Costa Oliveira condena de forma veemente o terrorismo de alguns encastelados contra trabalhadores que tiveram seus cargos extintos em função da terceirização promovida internamente pela universidade. “Muitos trabalhadores estão sendo humilhados em seus locais de trabalho quendo, na verdade, deveriam estar recebendo cursos de capacitação para o enquadramento em outras funções”, enfatiza o técnico.

Adilson Capoeira faz questão de lembrar que os trabalhadores mais antigos da UFMS estão nesta situação não por sua vontade, mas por um conjunto de atitudes que priorizou sua desmotivação em relação a Instituição. “Muitas vezes obrigam estes trabalhadores a desempenhar funções que não estão preparados, prejudicando não apenas ele mas, principalmente, a prestação de serviço da universidade”, diz Adilson.
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