O Dia 1º de Dezembro foi instituído em todo o planeta como Dia Mundial de Luta contra a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
O SISTA/MS e a FASUBRA Sindical (Sindicato de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras), como não poderia deixar de ser, continua abraçando essa causa, tanto para alertar como para manifestar solidariedade aos portadores da doença.
Para quem não sabe muito sobre o assunto aqui vão alguns esclarecimentos. A AIDS foi descoberta em 1979, pelo instituto Pasteur, na França, que detectou a forma em que o HIV (vírus causador da AIDS) atua no organismo humano. Explicando: o vírus é um parasita que se instala no corpo, e oportunamente vai baixando a imunidade da pessoa. Ele ataca o sistema imunológico, que é o grande responsável pela defesa de nosso organismo.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, perto de 530 mil brasileiros convivem com o HIV/AIDS. Destes, 432 mil são pessoas com idade entre 15 e 49 anos. A taxa de prevalência da infecção pelo HIV (% da população brasileira que possui o vírus), na faixa etária de 15 a 49 anos, é de cerca de 0,42%, sendo 0,52% entre os homens e 0,31% entre as mulheres. Entre os jovens do sexo masculino de 17 e 20 anos, a taxa de prevalência do HIV é estimada em 0,12%.
Já com relação às populações mais sensíveis, estudos realizados em 10 cidades brasileiras revelam que a prevalência do HIV entre homens que fazem sexo com homens é de 10,5% − aproximadamente duas vezes maior do que entre usuários de drogas (5,9%) e profissionais do sexo (4,9%).
Até junho de 2011, o Brasil tinha 656,7 mil casos registrados de AIDS (ou seja, casos em que a pessoa já porta a doença), conforme o Boletim Epodemiológico do Ministério da Saúde de 2011. E no ano passado, foram notificados 38,8 mil casos da doença, sendo que a taxa de incidência de AIDS no Brasil foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes, com diferenças regionais que se sobressaem.
Já considerada epidemia, os números da AIDS por região no período compreendido entre 2002 e 2011 são: a taxa de incidência reduziu no Sudeste, de 27,5 para 21 casos por 100 mil habitantes. No Centro-Oeste ficou estável (18,5 para 17,5). Por sua vez, nas regiões restantes os números da doença cresceram: 30,9 para 33,7 no Sul; 10,9 para 20,8 no Norte; e 9,3 para 13,9 no Nordeste. A pesquisa feita pelo MS também apontou que o maior número de casos é concentrado em cidades maiores. Com referência à camada da população onde a AIDS mais ocorre, é a que está entre de 25 a 49 anos de idade, independente do sexo da pessoa.