Convocados pelo SISTA-MS, servidores ativos, aposentados e pensionistas da UFMS, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária nesta quarta-feira pela manhã, em frente ao PAS (Programa de Assistência à Saúde) da UFMS, demonstraram grande preocupação com o futuro do plano de saúde dos beneficiários, docentes e técnicos administrativos em educação da universidade e seus familiares.
Como se não bastassem as dificuldades econômicas que o país atravessa, os servidores disseram que foram surpreendidos com algumas medidas arbitrárias tomadas pela presidente do colegiado que administra o plano de saúde dos servidores. Trata-se da pró-reitora de Gestão de Pessoas (PROGEP), Carmem Borges Ortega, escolhida por força de estatuto e que deveria submeter qualquer medida aos membros do colegiado, mas não o fez.
As medidas são de arrocho ao plano de saúde dos servidores e pode implicar até no não atendimento de recém nascidos, pois uma das resoluções suspende a adesão de novos beneficiários. Um absurdo que poderá ser contornado numa agenda orçamentária, que deverá ser realizada até dia 11 deste mês.
O plano de saúde beneficia hoje 635 docentes e 2.062 técnicos administrativos em educação. Somados com seus familiares a soma total de 6.592 beneficiários.
O SISTA-MS vai aguardar o resultado da agenda orçamentária da próxima semana para então tomar uma decisão de luta, que poderá inclusive implicar na somatória de forças com a ADUFMS, por intermédio de suas respectivas assessorias jurídicas.
A coordenadora geral do SISTA-MS, Cléo Gomes, que presidiu a assembleia geral extraordinária nesta quarta-feira disse que o momento é delicado e que os servidores ativos, aposentados e pensionistas precisam se unir nessa luta para não perder nenhum direito no uso de plano de saúde.