Aposentados não têm o que comemorar no seu dia, por conta dos arrochos e perseguições do governo

Nesta data comemorativa, 24 de janeiro, Dia do Aposentado, essa categoria, em Mato Grosso do Sul e no Brasil, não o que comemorar. Isto porque nos últimos anos ela vem sendo castigada com a perda no poder de compra de seus benefícios e o sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS), que é de vital importância para toda população, mas, principalmente para eles, os idosos.

Esta é a posição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Institutos Federais de Ensino de MS – SISTA-MS. “A reforma da Previdência aprovada pelo Governo no ano passado, além de deixar o direito à aposentadoria algo quase inatingível para uma ampla parcela de trabalhadores, atacou as viúves (e viúvos), que passaram a sofrer um corte de até 40% em suas pensões”, afirma Waldevino Basílio, coordenador geral do sindicato.

Na agenda de luta da entidade para 2020, segundo Basílio, estão as seguintes questões: - Não à Portaria 562, de 2019, que passa os aposentados e pensionistas da união para o Ministério da Economia;

- Não à Reforma Administrativa de Paulo Guedes, que inviabiliza o serviço público brasileiro e não aos reajustes abusivos dos Planos de Saúde.

De acordo com a coordenação geral do SISTA-MS, a entidade vai continuar este ano na luta por data base, com reajuste anual de salários;

Lutará também pelo reposicionamento dos aposentados e pensionistas e a somatória da carga horária dos certificados de capacitação e incentivo à qualificação. E mais: pela paridade entre ativos e aposentados(as) e pensionistas;

- Pela anulação da Reforma da Previdência, e a Capitalização;

- Em defesa da universidade pública;

- Em defesa do SUS;

- E contra o assédio de qualquer natureza aos idosos(as), negro (as), mulheres, índios e LGBTIS;

“Aposentar da luta, jamais”, afirmou Basílio dizendo que a coordenação geral está firme e forte para grandes embates em 2020 em benefício não só dos aposentados e pensionistas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, mas também dos interesses de todos os servidores dessa instituição, na Capital e interior do Estado.