De relatoria da deputada federal Alice Portugal (PCdoB/BA), o texto foi aprovado na reunião deliberativa para a votação de emendas a serem oferecidas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2018 (PL 1/2017-CN).
Alice, que também é trabalhadora técnico-administrativa e ex-diretora da FASUBRA, se posicionou favorável à aprovação. “Tendo em vista a atual conjuntura política do país e as reformas que visam prejudicar, sobremaneira, o funcionalismo público, a matéria é uma contra-ofensiva nesse momento. Precisamos regulamentar minimamente a negociação coletiva no setor público”, argumentou a deputada que, após leitura do relatório e votação, comemorou a aprovação do projeto na comissão parlamentar.
Para João Paulo Ribeiro, o JP, técnico-administrativo em educação que acompanha a tramitação do projeto, agora é o momento de pressionar o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) a abrir negociações.
Anteriormente, para garantir a negociação, os trabalhadores deflagravam greve, caso o MPOG não chamasse para negociação. “Agora, poderemos acionar a justiça, com a obrigatoriedade tanto do trabalhador e do empregador de sentar à mesa para negociar. Caso a negociação não chegue a um acordo, o projeto prevê um mediador que pode ser aceito ou não, disse Ribeiro.
O texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e segundo JP, há uma articulação com o deputado federal Betinho Gomes (PSDB/PE), que tem parecer favorável à aprovação do projeto. Em seguida o PL 3.831/15, nova denominação do projeto, vai para sanção presidencial.
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