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Reunidos em assembléia geral dos trabalhadores no dia 1º de setembro, cerca de cem trabalhadores da UFMS decidiram aprovar um indicativo de greve da categoria. A assembléia também elegeu delegado(a)s à Plenária Nacional da Fasubra, que acontece de 9 a 11 de setembro em Brasília.
A definição do início da paralisação ficou para a segunda quinzena de setembro, depois das manifestações em Brasília, que ocorrerão entre 12 e 15 deste mês. O indicativo de greve é contra os projetos de leis que tramitam no governo e no Congresso Nacional, que retira direitos conquistados com muita luta.
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As ameças são em forma de projetos de lei enviados pelo governo federal e também de autoria de deputados e senadores. A primeira “bomba” jogada sobre os trabalhadores foi no dia 11 de agosto, quando deputados aprovaram na calada da noite o PL 257/2016, que atingem servidores públicos. Metade da bancada do MS (Marun, Mandetta, Tereza Cristina e Elizeu Dionízio) votou contra os trabalhadores.
Mais projetos estão na fila no Congresso para serem votados e é preciso mobilização dos trabalhadores para pressionar os deputados contra sua aprovação. São mais de 50 projetos que atingem a classe trabalhadora, especialmente os servidores públicos.
Além da mobilização local, o sindicato já organiza uma delegação para deslocamento até Brasília , no sentido de reforçar a caravana da Fasubra na luta contra as ameaças no Congresso Nacional. A caravana vai acampar em Brasília de 12 a 14 de setembro para engrossar a fileira contra o massacre aos direitos dos trabalhadores.