A FASUBRA Sindical, como já ocorre há três anos, participa da campanha mundial Outubro Rosa, que tem o objetivo de chamar a atenção para a luta contra o câncer de mama. O movimento começa nesta quarta-feira (1) e vai conscientizar a sociedade para a necessidade do diagnóstico precoce e os riscos da doença.
Em todo o país e no mundo, as cidades manifestam apoio à campanha através de ações e chamando atenção para seus monumentos principais destacados em cor-de-rosa. É o que acontece, por exemplo, em Brasília onde os principais pontos turísticos, como a Catedral, os Ministérios e o Congresso Nacional são iluminados por lâmpadas em neon rosa. Mas a população pode, também, manifestar seu apoio usando um pequeno laço rosa de cetim nas roupas.
A doença é mais incidente na população feminina mundial e brasileira. Para se ter uma ideia, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que cerca de 57 mil novos casos da doença agora em 2014. Porém, se detectado precocemente, o câncer de mama tem quase 100% de chances de cura.
Pensando prevenção e na saúde das mulheres e homens – já que a doença também pode ocorrer na população masculina -, a Federação orienta as entidades de base a participarem do Outubro Rosa divulgando a ação.
Para entender mais sobre o movimentoO movimento conhecido em todo o mundo como Outubro Rosa é comemorado em todo planeta. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. O movimento teve início nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, depois com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
... E saber mais sobre a doençaO câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do duto mamário quanto dos glóbulos mamários. O câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para prevenir o câncer de mama é recomendado que se evite a obesidade, através de dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos, pois o peso elevado aumenta o risco de desenvolver a doença. O consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades, é contra-indicado, pois representa fator de risco para o aparecimento dessa forma de tumor.
Podem estar mais predispostas a ter a doença mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez. A prevenção primária ainda não é totalmente possível devido à variação dos fatores de risco e as características genéticas que estão envolvidas na sua etiologia.
Os tratamentos para o câncer de mama podem ser clínicos e cirúrgicos. Os cirúrgicos envolvem os tratamentos conservadores, aqueles que preservam a mama como as tumorectomias, quadrantectomias e as mastectomias. Há ainda modalidade conhecida como oncoplásticas, ou seja, tratamentos conservadores que usam técnicas de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama.
Com isso obtém-se um tratamento oncologicamente eficaz e permite-se um bom efeito estético para a paciente porque permite igualar cirurgicamente a mama contralateral. Nos casos das mastectomias é importante enfatizar que todas as mulheres têm o direito da reconstrução mamária.
Já o tratamento clínico envolve vários tipos de medicamentos chamados quimioterápicos e hormonioterápicos, cada qual com sua função e efeito colateral. Também existe a radioterapia que deve ser empregada na sequência do tratamento cirúrgico, conservador ou em casos específicos de câncer avançado.
Vale ressaltar que o tratamento é muito individualizado, sendo necessário estudar particularmente cada caso para determinar um tratamento específico.
Redação: Carla Jurumenha – Assessora de Comunicação da FASUBRA Sindicalhttp://www.fasubra.org.br