Débora Silva, do movimento Mães de Maio, de São Paulo, fala da luta em defesa da justiça e dos direitos humanos
O curso do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), que está sendo realizado no Rio de Janeiro, evidenciou mais uma vez a efetiva participação das mulheres nos movimentos sociais. A platéia, formada por cerca de 250 pessoas, tem sua maioria absoluta composta por delegações de sindicatos de trabalhadores dos mais diferentes estados brasileiros.
O curso termina neste domingo, 25, e tem a participação de representantes do SISTA/MS, que enviou ao evento o coordenador geral Adhemar Vilela e as coordenadoras Cida Motta e Deise Costa, além do jornalista Elias Ferreira, assessor de Comunicação do sindicato.
Com o tema "Os Trabalhadores e a Comunicação na América Latina", o curso do NPC enfoca a necessidade de um outro olhar sobre a mídia brasileira e da América Latina, pois os meios de comunicação tradicionais não contemplam os interesses da classe trabalhadora.
Para debater as várias experiências em relação a mídias alternativas adotadas pelos movimentos sociais e também outras formas de furar o bloqueio da chamada grande mídia, os organizadores do curso convidaram personalidades de destaque em diversas áreas para relatar e analisar os avanços e desafios para os trabalhadores no que se refere a comunicação de massa.
MULHERES
Adhemar Vilela, do SISTA, acompanha entrevista da professora Vera Salagutti, do Instituto de Criminologia do RJ
Os diversos oradores que formaram as mesas de trabalho do curso fizeram questão de destacar o papel de mulher na luta pela justiça social e direitos humanos. Entre as figuras de expressão citadas figuram Débora Silva, do movimento Mães de Maio (SP)e Cecíclia Coimbra, do movimento Tortura Nunca Mais (RJ), Malu Farias, da Marcha Mundial das Mulheres e Vera Malaguti, do Instituto de Criminologia do RJ, entre outras mulheres que lideram entidades de resistência e combate ao preconceito.
Malu Farias, da Marcha Mundial das Mulheres, também participa do curso, junto com Luiz Mott, do Movimento Gay da Bahia: Luta contra o preconceito