A Foreign Policy, uma revista americana bimestral, que cobre política, economia, ideias e integração, colocou a presidência da CUT – Central Única dos Trabalhadores, entre os 500 cargos das maiores e mais importantes instituições, governos e empresas do mundo.
“É possível identificar a identidade das 500 pessoas mais poderosas do planeta - uma em 14 milhões?“, perguntam os editores da revista.
Eles justificam que tentaram fazer um inventário das pessoas que ocupam os mais altos cargos nas indústrias, nos governos e nos partidos políticos, entre outras instituições de todo o mundo. Dizem também que os americanos ainda ocupam o primeiro lugar do ranking “em praticamente tudo o que importa”. Mas, acrescentam: “Por enquanto”.
Entre os dez brasileiros listados pela revista estão o presidente da CUT, Vagner Freitas, a presidenta Dilma Rousseff, os ministros Guido Mantega (Fazenda), Celso Amorim (Defesa), Antonio Patriota (Relações Exteriores), a presidenta da Petrobrás Maria das Graças Foster, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o presidente do Banco Central Alexandre Tombini, Sérgio Guerra e Ricardo Paes de Barros.
Estão na lista presidentes de vários países do mundo - de Barack Obama (EUA) a Cristina Kirchner (Argentina) -, além de primeiros ministros como a alemã Ângela Merkel, considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo.
(Clique aqui para ver a lista completa).É a segunda vez este mês que a CUT é apontada por instituições internacionais como uma das entidades mais fortes, combativas e atuantes do mundo. Há cerca de uma semana, foi divulgado estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Organização das Nações Unidas (ONU), apontando a CUT como o único exemplo de vitória no campo laboral da América Latina. E isso, em um cenário de desindustrialização e perda de direitos.
O texto do relatório “protesto social na América Latina”, que faz uma análise das desigualdades e das lutas sociais no subcontinente, diz: “A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e os sindicatos setoriais resistiram e fortaleceram sua ação coletiva, combinando greves e protestos com negociações. A unidade e a autonomia dos sindicatos e sua crescente vinculação com a política nacional, através do Partido dos Trabalhadores (PT), alcançaram um novo status de autonomia em um país onde a crise não provocou fortes processos de desindustrialização”.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, esse reconhecimento mundial é graças ao trabalho de todos os dirigentes, militantes e funcionários que estão construindo a história da Central e do Brasil nos últimos 30 anos. “A CUT fez sua parte, mas, para termos força para combater o Neoliberalismo, conseguir mais emprego, salário e distribuição de renda, não podemos esquecer que, o fato de o Brasil estar sendo administrado por um governo comprometido com os trabalhadores foi fundamental”.
Segundo Vagner, “a liderança maior de todas essas transformações é o nosso eterno presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, fundador da CUT e do PT. (Fonte: CUT Nacional)