Pela segunda vez, a Câmara dos Deputados votou, nesta quarta-feira (25/10) para barrar uma denúncia contra o presidente Michel Temer. A denúncia de organização criminosa e obstrução da Justiça, apresentada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, precisava receber 342 votos para ser levada ao Supremo Tribunal Federal. Com o apoio de menos da metade dos deputados — 251 votos favoráveis ao arquivamento, 233 contrários, 25 ausências e 2 abstenções — o peemedebista se mantém no governo.
A negociação política para barrar duas denúncias criminais contra o presidente da República, Michel Temer, tem um custo que pode chegar a R$ 32,1 bilhões. Essa é a soma de diversas concessões e medidas do governo negociadas com parlamentares da Câmara entre junho e outubro, desde que Temer foi denunciado pela primeira vez, por corrupção passiva, até a votação da segunda acusação formal, pelos crimes de organização criminosa e obstrução da Justiça.
Os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul se dividiram na votação da aceitação ou não da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara Federal. Entre os parlamentares do Estado, o placar foi de 4 a 4.
Votaram a favor do relatório na Câmara dos Deputados, e consequentemente a favor da permanência do presidente no cargo:
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Carlos Marun (PMDB)[/caption]
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Elizeu Dionizio (PSDB)[/caption]
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Tereza Cristina (sem partido)[/caption]
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Geraldo Resende (PSDB)[/caption]
Contra Temer e contra o relatório que prevê a rejeição da denúncia votaram:
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Luiz Henrique Mandetta (Dem)[/caption]
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Zeca do PT[/caption]
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Vander Loubet (PT)[/caption]
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Dagoberto Nogueira (PDT)[/caption]