7 de Março de 2023 às 08:46

Dia Internacional da Mulher: Hoje, entrevistamos Maria Arlene Ladislau, filiada do SISTA-MS e trabalha no Hospital Universitário há 28 anos.

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Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o SISTA-MS está entrevistando as mulheres guerreiras filiadas ao nosso Sindicato que lutaram e conquistaram seu espaço no mercado de trabalho.

❇️ Hoje, entrevistamos Maria Arlene Ladislau, filiada do SISTA-MS e trabalha no Hospital Universitário há 28 anos.

SISTA-MS – Há quanto tempo trabalha na UFMS?
Maria Arlene Ladislau – Trabalho no Hospital Universitário há 28 anos como Auxiliar de Enfermagem. Mãe de dois filhos.

SISTA-MS – Ser mulher?
Maria Arlene Ladislau – Para mim, ser mulher é uma dádiva, gosto da minha vida, posso dizer com certeza que hoje sou uma mulher feliz e realizada, tanto profissionalmente como emocionalmente. Já tive muitas dificuldades e ainda hoje as enfrento, viver é um desafio diário e isso não importa se você é homem ou mulher.

SISTA-MS – Quais as dificuldades que as mulheres enfrentam por ser felizes hoje?
Maria Arlene Ladislau – Gosto de pensar que as mudanças ainda virão por inteiro, uma dificuldade ainda hoje enfrentada por nós mulheres em pleno século é o machismo, apesar de várias leis que nos protegem terem sido criadas, temos hoje ainda um alto índice de feminicídio, onde nosso estado lidera esse ranking, ainda somos julgadas pela roupa que vestimos ou pelo tom da nossa risada, somos reprimidas enquanto jovens e desprezadas quando envelhecemos.

SISTA-MS – Enquanto mulheres não deveríamos ser mais unidas?
Maria Arlene Ladislau – Nós mulheres precisamos nos unir ao invés de vermos outras mulheres como concorrência, juntas somos mais fortes, precisamos umas das outras, precisamos cuidar umas das outras, fomos criadas numa sociedade onde o homem mandava e a mulher obedecia, onde sua roupa dizia que tipo de pessoa você era, e para mudar isso leva gerações, tenho fé nessa nova geração de homens que tem uma visão unificada dos sexos, mas para isso precisamos educar nossos filhos e mostrar a importância e a força da mulher.

SISTA-MS – O assédio enquanto mulher livre e feliz:
Maria Arlene Ladislau – Sempre trabalhei fora desde cedo, fui casada cuidava das crianças, estudei enquanto eles eram pequenos, fui assediada enquanto casada, onde mulher casada não podia rir alto: "não ria alto Maria, isso não é postura de mulher casada!".

SISTA-MS – A violência contra a mulher, o que fazer?
Maria Arlene Ladislau – A violência existe de várias formas, cabe a nós lutarmos contra, pois senão, chega uma hora que você se anula, começa a achar normal e passa a rir pouco e baixo, mas somos mulheres, somos fortes, precisamos tomar as rédeas da nossa vida, defender outras mulheres, mostrar a elas sua força.

SISTA-MS – Uma frase que te define:
Maria Arlene Ladislau – “Eu mando em mim!". Não existe coisa melhor que mandarmos em nós, assumirmos nossas frustrações, problemas e felicidade e seguirmos libertas. Acredito e tenho fé na humanidade e precisamos aprender a nos respeitar, ver o quanto somos fortes, espertas.

SISTA-MS – Nós mulheres somos suprepoderosas?
Maria Arlene Ladislau – Temos uma capacidade de percepção incrível, onde podemos cozinhar, lavar louças, estudar para a prova, falar com várias pessoas nas redes sociais cuidar das crianças, prestar atenção na letra da música que está tocando e saber quem passa na rua e tudo isso ao mesmo tempo.
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