Membros do Comando de Greve no momento em que entregavam a pauta de reivindicações dos técnicos à reitora da UFMS na tarde desta segunda-feira
Na tarde desta segunda-feira (2/6) o Comando Local de Greve (CLG) manteve audiência com a reitora da UFMS, Célia Maria de Oliveira, para apresentar a pauta de reivindicações da categoria. Ao mesmo tempo, os trabalhadores solicitaram à reitora apoio ao movimento e pedir que não haja pressão das chefias dos setores sobre os trabalhadores.
Dirigindo-se aos membros do Comando de Greve como colegas de trabalho, a reitora afastou qualquer tipo de perseguição aos trabalhadores em greve. "Sou colega trabalho de vocês e a diferença é que estou reitora desta instituição. Sigo as orientações da ANDIFES (Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino) e não vou cortar ponto e nem punir ninguém", afirmou Célia Maria, acrescentando que só agirá ao contrário caso a greve seja judicializada e decretada ilegal.
A reitora aproveitou para pedir que não haja excessos, observando principalmente os setores que tem serviços considerados essenciais, além da biblioteca. Os membros do CLG, por sua vez, ressaltaram que o processo de paralisação está obedecendo todos os meios legais, tendo o diálogo nos setores como a principal ferramenta.
O Comando de greve informou à reitora que já fez reuniões setoriais e já definiu as escalas de greve em comum acordo com suas direções, citando como exemplo o encontro com a pró-reitora de Ensino e Graduação, quando ficou acertado que a Biblioteca Central vai funcionar das 7h30m às 12h no período da greve.
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