Trabalhadores lotados no NHU lotam anfiteatro da Famed para saber sobre os malefícios com o advento da EBESERH
Os trabalhadores em educação da UFMS, lotados no Núcleo do Hospital Universitário, estão tendo uma aula sobre o processo de implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que pode vir a gerir o hospital-escola da instituição. O dirigente Paulo Henrique dos Santos, da direção nacional da Fasubra-Sindical (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), discorre sobre os pontos maléficos da empresa para os trabalhadores, caso ela seja aprovada pela Administração e faça a gesto do HU.
Paulo Henrique, da Fasubra Sindical, detalha de forma simples como que a empresa vai aumentar carga horária e tirar vantagens dos trabalhadores
O anfiteatro 2 da Faculdade de Medicina foi pequeno para abrigar as dezenas de trabalhadores, que atuam em diferentes funções dentro do HU. Atentos, eles ouvem as considerações feitas por Paulo Henrique e descobrem que a implantação da empresa representa um retrocesso na carreira dos técnicos administrativos.
Conforme Paulo Henrique, se o HU passar a ser gerido por esta empresa, os trabalhadores vão ter aumentada a sua carga horária e terá redução de vantagens na carreira e nos vencimentos. “Ela vai atuar como uma empresa privada”, assinala o diretor da Fasubra.
Direção do SISTA/MS mobilizada: Os coordenadores gerais Lucivaldo e Adhemar Moreira com o secretário de Finanças e Administração, Luiz Carlos Vasconcelos
Por outro lado, a direção do SISTA/MS agradece a efetiva participação dos trabalhadores do NHU nesta discussão, atendendo a mobilização feita pelo sindicato. “O sindicato continuará sempre alerta e denunciará qualquer forma de precarização de nossa mão de obra”, enfatiza o coordenador geral Lucivaldo Alves dos Santos.