Manifestantes do Grito dos Excluídos enfrentam a polícia para conquistar direito de desfilar no 7 de Setembro em Campo Grande

Membros da direção do SISTA-MS e servidores ativos, aposentados e pensionistas da UFMS somaram forças com centenas de trabalhadores de outras áreas, liderados também pelos seus sindicatos e federações, no desfile oficial de 7 de Setembro em Campo Grande. Eles tiveram que enfrentar a resistência policial, que tentou impedir que desfilassem na avenida no 25º Grito dos Excluídos, um protesto organizado pelas entidades de classe (centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores)  contra as medidas que estão vindo em "enxurrada" do Governo Federal, penalizando os trabalhadores, tanto da iniciativa pública como privada.

As lideranças sindicais tiveram que se impor e exigir o direito democrático de manifestação pública pacífica na avenida. Acabaram conseguindo êxito, abriram passagem  e saíram do ponto de concentração da Rua 13 de Maio com a Cândido Mariano e se dirigiram pela avenida portando faixas e cartazes de protesto às medidas de arrocho à classe trabalhadora, como a reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, Terceirização e inúmeras outras medidas que vem sendo tomadas para dificultar cada vez mais a vida dos trabalhadores.

O SISTA-MS mostrou para a opinião pública presente em peso na  Rua 13 de Maio, aos milhares, que a Educação brasileira está sendo bombardeada pelo Governo, com medidas que vão dificultar cada vez mais o acesso e a permanência de estudantes nas universidades. "A Educação Pública se nega a morrer" diz uma das faixas empunhadas pelo SISTA-MS em plena avenida.

A coordenadora geral do SISTA-MS, Cléo Gomes, considerou altamente positiva a manifestação dos "Excluídos", que sensibilizaram a opinião pública, com carros de som, os desmandos do governo e o arrocho que vem fazendo contra a educação e contra os trabalhadores de uma maneira geral. Ela espera que mais e mais pessoas somem forças para pressionar os parlamentares do Congresso Nacional e o próprio governo federal, a repensar sobre as medidas que tornam mais difícil a vida dos servidores públicos e privados em todo o país.