Milhares de professores, servidores da UFMS, acadêmicos, pais de alunos, trabalhadores de diversas áreas e a comunidade em geral, foram às ruas na manhã desta terça-feira (13), atendendo ao chamado do SISTA-MS e de outras entidades de classe que ajudaram na organização da GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO. As manifestações ocorreram por conta do descaso do Governo Federal com a educação no Brasil.
São constantes cortes de verbas que não estão permitindo sequer a manutenção das universidades, quanto mais para expansão e desenvolvimento de projetos e ações para fomentar o ensino. E como se não bastassem os cortes de verbas, o Governo tem adotado medidas e pretende tomar outras para dificultar ainda mais a situação de professores, acadêmicos e servidores das universidades públicos de todo país.
O problema é tão sério que até mesmo professores e diretores de escolas municipais e estaduais resolveram aderir ao movimento de greve. Centenas de escolas por todo Mato Grosso do Sul permaneceram fechadas na terça-feira, em solidariedade à GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO.
Waldevino Basílio, coordenador geral do SISTA-MS considerou bastante positivo o resultado das manifestações desta terça feira em todo Brasil. “Conseguimos mostrar para o Governo e para a opinião pública que o caminho não é esse, de repressão à educação no país. O Brasil, para sair da atual crise econômica que está atravessando, precisa justamente do contrário, ou seja, de investimento pesado em educação”, ressaltou.
Cleo Gomes, também da coordenação do SISTA-MS afirmou que a manifestação nacional é contra também a aprovação da reforma da Previdência, que vai penalizar a vida dos trabalhadores, sem retirar privilégios de determinadas categorias nos três poderes.
O SISTA-MS agradece a participação de servidores ativos, aposentados e pensionistas da UFMS que participaram das manifestações, atendendo aos apelos da entidade para que todos participassem e engrossassem a luta em defesa dos interesses da categoria.