23 de Janeiro de 2019 às 06:36

Neste domingo (27) entidades fazem manifestação pela valorização da enfermagem em MS. Será às 11h na Praça do Rádio

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Profissionais de enfermagem de Mato Grosso do Sul e de todo Brasil iniciaram uma campanha nacional por melhores condições de trabalho. Dentre elas está a luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 30 horas semanais. Um ato simultâneo ao que ocorrerá no MASP em São Paulo (27) às 12 horas vai marcar essa reivindicação da categoria que reclama dos inúmeros problemas que tem afetado a saúde física e mental da categoria, por conta da atual carga horária regida pela CLT e RJU, pelas más condições de trabalho; pela má remuneração salarial e não valorização profissional. A manifestação pública em Campo Grande nesse dia (27) será na Praça do Rádio a partir das 11 horas, informa o SISTA/MS – Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Institutos Federais de Ensino de Mato Grosso do Sul.


A enfermeira Cléo Gomes, coordenadora do sindicato e servidora da UFMS conta que a ação na Capital foi orquestrada em uma reunião entre representantes da enfermagem ocorrida no último dia 12. Estavam presentes representantes do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul – Coren-MS, entre eles o presidente Sebastião Junior Henrique Duarte e a coordenadora Carolina Lopes de Morais; Vereador de Campo Grande, Hederson Fritz; a vice-presidente da seção da ABEn-MS, Sueli Oliveira; a Coordenadora Estadual do MAE (Movimento dos Ativistas pela Enfermagem do Brasil) e profissionais de enfermagem da Santa Casa de Campo Grande, Hospital Regional Rosa Pedrossian; Clínica Campo Grande e Hospital do Câncer e a coordenadora Cléo Gomes, do SISTA-MS.


Nessa manifestação e numa campanha mais acirrada a partir de agora, os profissionais de enfermagem, por intermédio dessas entidades, segundo Cléo Gomes, irão lutar pela redução da jornada de trabalho, por um piso salarial digno, melhores condições de trabalho e valorização profissional, pois considera essencial para a manutenção da saúde dos profissionais e assegurar também sua isonomia em relação a outros profissionais de saúde como assistentes sociais,  fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.


No setor público, muitos municípios e estados já adotam as 30 horas para os profissionais da enfermagem. Mas a categoria quer que essa mudança seja regulamentada em forma de lei para ser cumprida em todo país, ressalta Cléo Gomes.


“É importante ressaltar também que com essa redução da carga horária para 30 horas semanais, os órgãos de saúde de Mato Grosso do Sul e de todo o país terão profissionais mais atuantes em suas funções, melhorando seu desempenho profissional nesse período mais enxuto. Ou seja, a assistência de enfermagem será de melhor qualidade”, explica Cléo Gomes, do SISTA/MS.


“Queremos que esse movimento que também estará ocorrendo em outros Estados na mesma data, porém em horários diferentes se transforme em uma onda nacional. A categoria de enfermagem precisa se unificar para conquistar. Acredito que se nos empenharmos e assumirmos esse compromisso 2019 poderá vir a ser:  o ano de conquistas da enfermagem”, afirma a coordenadora Cléo Gomes, do SISTA/MS.

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