11 de Agosto de 2016 às 15:09

Parlamentares aprovam texto-base do PLP 257/16 na calada da noite

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[caption id="attachment_7918" align="aligncenter" width="2003"]Será definida pelo presidente da Câmara uma nova data para que deputados apresentem as propostas de alteração à matéria Será definida pelo presidente da Câmara uma nova data para que deputados apresentem as propostas de alteração à matéria[/caption]

Nesta madrugada, 11, na Câmara dos Deputados, parlamentares aprovaram a emenda substitutiva do relator Espiridião Amin (PP/SC) sobre o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16 que renegocia a dívida dos estados e impõe medidas restritivas que promovem o desmonte do serviço público.

Por falta de quórum, a sessão foi encerrada e será definida uma nova data pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) para votação dos destaques.

O governo interino retirou do texto o congelamento de salários por dois anos dos servidores estaduais, por falta de acordo com a base aliada. A pressão intensa do funcionalismo público no Congresso Nacional e o apoio de diversos parlamentares provocaram recuo por parte do governo.

PEC 241/16

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/16, foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados no dia 09. Encaminhada pelo governo interino, institui o Novo Regime Fiscal e representa a redução em 20 anos das ações estatais de redistribuição de renda, comprometendo a oferta de serviços públicos universais como saúde, educação, segurança e dos investimentos públicos em infraestrutura.

Antes de ser encaminhado ao Senado Federal, a PEC ainda passa por uma comissão especial e pelo plenário da casa.

“Vagabundos”

Também na reunião da CCJC no dia 09, o deputado Nelson Marchezan (PSDB/RS) chamou de “vagabundos” os servidores públicos que se manifestavam durante a votação de retirada de pauta da PEC 241/16 e solicitou ao presidente da comissão que, “mande aqueles que não querem trabalhar fazer um biscate em outro lugar, não aqui na Câmara”.

Tensão no Congresso

Na última semana, a Câmara dos Deputados apresentou um cenário atípico, com portas fechadas no Anexo II e policiamento ostensivo que impedia a entrada da FASUBRA Sindical, trabalhadores da base e servidores de diversas entidades para acompanhar as discussões referentes ao projeto.Mosaico-PLP-257 WEB

Os trabalhadores que conseguiram entrar foram barrados na entrada que dá acesso ao Salão Verde. Abordaram parlamentares nos corredores solicitando voto contrário ao projeto. A galeria do Plenário Ulysses Guimarães onde aconteciam as discussões permaneceu fechada. Muitos ficaram do lado de fora.

Nesta semana, os trabalhadores técnico-administrativos que chegaram bem cedo puderam entrar e circular pelos corredores. Fizeram pressão a diversos parlamentares por meio do diálogo, também utilizaram faixas, bandeiras e panfletos. O policiamento estava normal como de costume.
(Fonte: Fasubra)

 
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