Manutenção do programa é conquista dos técnicos, que tem representantes fiscalizando sua execução
O Programa de Assistência à Saúde (PAS/UFMS) completa 25 anos de criação neste mês de junho. Para comemorar a data, será realizada uma solenidade na manhã desta segunda-feira, a partir das 8h30min, na sede do programa (estádio Morenão entre os portões 9 e 10). O PAS é uma realidade sólida atualmente, mas esta condição esteve ameaçada e o programa corria o risco de ser extinto. Como não visa lucro, tem um custo menor para os trabalhadores do que os planos de saúde do mercado, além de oferecer mais atenção e atendimento em saúde aos técnicos.
Criado em 1.992, o programa de saúde era gratuito, com as despesas custeadas pela universidade. Mas, 13 anos depois, em 2005, a universidade parou de bancar e alguns setores se movimentaram no sentido de acabar com a assistência à saúde. "Começava então a luta pela manutenção e os trabalhadores assumiram seu custo de manutenção", assinala Lucivaldo Alves dos Santos, da coordenação do sindicato na época dos acontecimentos.
Lucivaldo cita luta do SISTA e resistência dos trabalhadores para não acabar com atendimento à saúde
De acordo com Lucivaldo, a extinção do programa era dada como certa e os trabalhadores ficariam sem cobertura de atendimento em saúde. "Fomos até o governo federal e conseguimos manter o programa com financiamento dos trabalhadores, numa batalha de quase dois anos de idas e vindas a Brasília e muitas negociações internas com a administração central da época, que dava sinais claros para a extinção do programa", afirma Lucivaldo.
Atualmente, o modelo de financiamento do PAS/UFMS é único entre as universidades brasileiras e ele se diferencia ainda por oferecer atendimento na área odontológica e outras especialidades da saúde, como fonoaudiologia e psicologia. "Quando o programa passou a ser financiado pelos seus usuários, lutamos e garantimos a participação dos trabalhadores para acompanhar e fiscalizar sua gestão.", atesta Lucivaldo, informando que o programa chegou a ter dois representantes dos técnicos de cada unidade da universidade em seu acompanhamento.
FISCALIZAÇÃOMárcio Aquino, coordenador da Comissão Permanente de Fiscalização do PAS/UFMS, durante reunião do Colegiado do programa
O PAS/UFMS tem um representante do SISTA na Comissão Permanente de Fiscalização. O representante dos trabalhadores técnicos é o contador Márcio Aquino, que atua como coordenador da comissão. Aliás, ele tem recebido elogios pela sua atuação. Ele trabalhou por 10 anos em contabilidade privada, antes de ingressar na UFGD, onde atuou também nas áreas de orçamento e finanças. Já na UFMS, trabalha na Divisão de Acompanhamento de Convênios e Congêneres da universidade. Esta experiência é fundamental para que os trabalhadores tenham na fiscalização e na análise de convênios do programa um profundo conhecedor dos assuntos pertinentes à sua condução.
CONTRATOSCoordenadores gerais do SISTA/MS: Geraldo Rodrigues com a camiseta dos 25 anos do PAS ao lado de Márcio Saravi, representante dos técnicos na Comissão de Contratos do programa
O representante atual dos trabalhadores na Comissão de Análise de Contratos do PAS /UFMS é Márcio Saravi de Lima, que também faz parte da coordenação geral do SISTA/MS. A participação dos representantes dos trabalhadores garante a vigilância permanente dos interesses dos usuários na administração do plano. "Analisamos as questões contratuais sob a ótica do custo e, principalmente, o benefício que as ações em saúde dos profissionais e seus produtos vão garantir aos usuários do programa", pontua Saravi.
Ana Denise responde pela coordenação do PAS/UFMS