28 de Maio de 2018 às 04:56

Posição da nossa federação sobre a greve dos caminhoneiros

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A alta do preço dos combustíveis é produto da política do governo golpista de Temer para a Petrobras no qual indexa o valor do petróleo de acordo com os interesses do mercado internacional. Somado a essa política a alta do dólar tem provocado uma forte crise no preço do petróleo e de todos os seus derivados.

O resultado é que toda cadeia de transporte de mercadorias está prejudicada, como também os trabalhadores que precisam abastecer seu carro para ir trabalhar, torna a vida de quem precisa do botijão de gás para cozinhar alimentos e daqui a pouco vai pressionar a majoração do preço das passagens do transporte público.

O movimento dos caminhoneiros apresenta contradições, limites e a sua direção não tem uma perspectiva classista com o objetivo de unificar com as lutas em curso. Há uma tentativa de grupos de ultra direita de dirigir esse movimento e por isso Bolsonaro está apoiando com a consigna intervenção militar já. Precisamos disputar os rumos desse movimento contra esses setores da direita fascista.

Mas acreditamos que no geral é um movimento progressivo porque se enfrenta com a política de preços do petróleo praticada pelo governo Temer e contraria os interesses das grandes petroleiras que são as grandes beneficiadas com os preços abusivos dos combustíveis. Por isso apoiamos!

O grande desfio é unificarmos essa luta com todas as greves importantes que estão em curso que se enfrentam com a implementação da reforma trabalhista, com as greves da educação que seguem em vários estados, com a greve dos petroleiros marcada para os dias 28,29 e 30 de maio. Com a mobilização do funcionalismo que tem agenda marcada de mobilizações e paralisações para o dia 07 de junho.

Defendemos que as centrais sindicais convoque um calendário de lutas unitário com uma pauta comum que esteja de acordo com as principais reivindicações do movimento considerando a anulação dos reajustes da gasolina, fortalecendo a luta contra as privatizações da Petrobras e Eletrobrás, contra o desemprego, que revogue as reformas de Temer e que defenda os serviços públicos, os direitos sociais e os direitos democráticos.

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