SISTA/MS
Coordenação Estadual
LIGUE PARA SEU SINDICATO, ABRACE A CAUSA E VISTA ESTA CAMISA
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A DOENÇA
A doença surge a partir da multiplicação desordenada das células da próstata, que em caso de doença fica rígida. Logo no começo, o câncer de próstata não tem sintomas, por isso em 95% dos casos, a doença só é detectada em estágio avançado. Assim, a recomendação é de que sejam feitos exames preventivos freqüentes. Homens com idade superior a 45 anos de idade (ou 40, se houver casos de câncer de próstata na família), devem procurar um urologista anualmente para realizar os exames preventivos.
Um desses exames é o toque retal. O exame é rápido e informa se a próstata apresenta algum tipo de alteração. Em caso de confirmação, o médico pode solicitar outros exames para confirmar o diagnóstico, como o PSA (Antígeno Prostático Específico), o ultrassom transretal e a biópsia da glândula, que consiste na retirada de fragmentos da próstata para análise. Só então é feito o diagnóstico. Mas o toque retal é considerado indispensável e não pode ser substituído pelo exame de sangue ou por qualquer outro exame, como o ultrassom, pois apenas a avaliação do tecido da próstata pode fornecer diagnóstico preciso. No Brasil, um dos maiores fatores que influenciam o tratamento da doença é o preconceito por parte dos homens sobre a forma que exame é realizado.
OS SINTOMAS
Os sintomas do câncer de próstata, quando já instalado são variados, sendo os mais comuns: sensação de que sua bexiga não se esvaziou completamente e ainda persiste a vontade de urinar; dificuldade de iniciar a passagem da urina; dificuldade de interromper o ato de urinar; urinar em gotas ou jatos sucessivos; necessidade de fazer força para manter o jato de urina; necessidade premente de urinar imediatamente; sensação de dor na parte baixa das costas ou na pélvis (abaixo dos testículos); problemas em conseguir ou manter a ereção; sangue na urina ou no esperma (esses são casos muito raros); dor durante a passagem da urina; dor quando ejacula; dor nos testículos; dor lombar, dor na bacia ou joelhos; sangramento pela uretra, e na fase avançada, dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
TRATAMENTO
O tratamento do câncer de próstata tem que ser feito de acordo com cada doente, considerando-se a idade, a forma de descrição do tumor (localização e exteriorização), o grau histológico, o tamanho da próstata, a possibilidade de o câncer estar etiologicamente (tem causas) relacionada a outras doenças, a expectativa de vida, os anseios do paciente e os recursos técnicos disponíveis. O câncer de próstata pode ser localizado (só na próstata), localmente avançado ou avançado (o câncer já se estendeu para além da próstata).
Em caso de detecção da doença, o tipo de tratamento depende do estágio do câncer em cada paciente. Assim, os procedimentos são diversificados. Se a doença já foi localizada na próstata, recomenda-se a vigilância ativa, ou seja, o acompanhamento clínico da doença. Mas esse método só é utilizado quando o tumor é pouco agressivo. Outra opção é a cirurgia radical (que pode ser aberta, laparoscópica e robótica) que é usada quando o câncer já está instalado na próstata. Há também a radioterapia, que pode ocorrer por meio de sementes implantadas na glândula e que têm a missão de matar as células cancerígenas.
Quando o câncer já está em estágio local avançado, ou seja, ultrapassou os limites da próstata, a solução é a cirurgia radical e a radioterapia. Agora se a doença já se espalhou e está presente em outros órgãos como ossos, gânglios e pulmões, o tratamento deve ser clínico com terapia a base de hormônio, quimioterapia e drogas orais, que garantem melhoria da qualidade de vida do doente e elevam a expectativa de vida.
Como se pode observar, existem tratamentos para todas as fases da evolução do câncer de próstata. O que devemos alertar é que essa doença mata, é grave e precisa de diagnóstico precoce e certeiro para ser tratado. Por isso, você homem, cuide de sua saúde, procure um médico e descarte a doença. A sua vida vale mais que o preconceito.
Para saber mais sobre a doença, existem informações no site do Inca:www.inca.gov.br e no portal da Campanha Novembro Azul.