Servidores têm que levar e buscar pacientes na maca na entrada do hospital por conta de restrição de entrada
Medida tomada no hospital que restringe a entrada de veículos no estacionamento do Hospital Universitária da UFMS, em Campo Grande, está gerando diversos transtornos para pacientes e servidores. Alegação para a restrição é de segurança por conta de motoentregadores que entrariam em alta velocidade e congestionamento na portaria.
A medida, no entanto, não afeta apenas os entregadores, mas também servidores e pacientes que recebem desde entregas de remédios, até alimentação, roupas e materiais de higiene. Servidores denunciam a situação e questionam a situação, que se torna pior em dias de chuva.
Segundo parente de paciente, que prefere não se identificar, o tratamento que está sendo dados aos pacientes é “desumano e impróprio”, pois são pessoas com diversos problemas de saúde, alguns graves.
O problema maior é com os pacientes pois carros dos acompanhantes, Uber ou táxi estão sendo proibidos de entrarem para pegá-los. Com isso pode-se ver, na entrada do hospital, pacientes sendo levados de maca até o veículo na guarita da entrada, ou do veículo para dentro do hospital. O problema se agrava em dias de chuva, pois os pacientes tem de ser deslocados da guarita, em macas, ou irem a pé, o que é um contrassenso.
Os funcionários do hospital também são prejudicados, tendo que se deslocar até a guarita quando necessário, tendo que sair correndo senão os motoentregadores vão embora. O que é até um problema sanitário, pois vão com as roupas de trabalho, com o óbvio risco de contaminação.
Será que a gestão não consegue sequer controlar o fluxo de entrada e saída de veículos do estacionamento?
Se a questão é a velocidade dos motoentregadores isso pode ser disciplinado pela segurança da guarita, inclusive proibindo de entrar quem for reicindente, mas tratar os pacientes dessa forma não é correto uma vez que é possível a entrada de veículos normalmente para pegá-los e deixá-los, e isso sempre foi uma prática no hospital. “O hospital é público e o estacionamento é público. Eles não podem agir assim com os pacientes e servidores”, afirma a pessoa que denunciou a situação.
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