No dia 10/02, tivemos uma reunião com a Reitoria da UFMS, para tratar do retorno das aulas presenciais. Estavam presentes o Reitor e a vice-reitora, os Pró-reitor@s da Progep, Propp, Prograd, Proaes e o Procurador, pela Universidade. O Sista, Adufms e o Dce, pela comunidade Universitária.
Capacitação Inicialmente, o reitor informou que a UFMS irá oferecer cursos de capacitação, nas mais diferentes áreas, para que os técnicos consigam progressão na carreira. Estão sendo enviados e-mail para os servidores aptos a participarem. São 350 servidores. Foi cobrado sobre o Programa Qualifica e a pró-reitora se comprometeu a solucionar os problemas ocorridos e tentará facilitar ao máximo, a participação dos técnicos.
Lembrou que em 2021, foram qualificados vários servidores para o teletrabalho e que a partir de 2022, serão implantados alguns pilotos nessa modalidade, começando pela Agetic. O foco será a produtividade. Não foi explicado como será aferida essa produtividade. O objetivo é atender servidores e unidades que demonstraram interesse nessa forma de trabalho. Dependerá do mapeamento das unidades, chefias, habilitação, etc. A adesão será voluntária. Por enquanto, o trabalho remoto será mantido apenas para quem é enquadrado no grupo de risco.
(Waldevino Basílio/Sista-MS)
Retorno Presencial na UFMS
Reitor da UFMS diz que não vai exigir comprovação da vacina
O reitor afirmou que a UFMS não exigirá o comprovante de vacinação no retorno das aulas presenciais, porque segue as normas legais, e não existe Lei determinando essa exigência. Quando existir, a Universidade passará a exigir. Quanto ao comprovante de vacinação, seguirá as determinações legais. Ou seja, se o governo Federal, estadual ou o prefeito determinar sua obrigatoriedade, a UFMS agirá nesse sentido. A respeito do adiamento do retorno presencial, foi lembrado que prejudicará aos formandos, já que atrasará todo o calendário.
Sobre esse ponto, o reitor criticou a adoção feita pela UEMS e pela UFGD, além de afirmar que a obrigatoriedade do comprovante do esquema vacinal completo “rompe direitos do trabalhador”. Turine declarou que é preciso “encontrar um modelo não punitivo” e complementou dizendo que considera preferível “estimular a cultura da vacina” para “não penalizar servidor e aluno”.
A reitoria propôs a obrigatoriedade do “vacinômetro”, um formulário online já existente no site da UFMS no qual membros da comunidade acadêmica respondem de forma facultativa. A proposta do reitor é de que haja restrições na atuação de pessoas que não responderem ao questionário. Para estudantes, seria bloqueado o acesso ao Sistema Acadêmico (Siscad); para docentes, ao Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SigProj); e para técnic@s, bloqueio ao Registro Mensal de Ocorrências (RMO). A gestão se comprometeu a enviar às entidades presentes as questões que comporão o formulário.
A professora Dra. Maria Elizabeth Ajalla, que pesquisa doenças infecciosas e parasitárias, afirmou que a obrigatoriedade da vacinação não é nova, já que o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) impõe penalidades para quem não vacina os filhos. Lembrou que, no estágio que coordenou no curso de Medicina, nove dos 14 alunos participantes foram infectados com o novo coronavírus, e que o País ainda não atravessou a queda na curva de infecção da variante Ômicron.
Questionamos sobre a possiblidade do adiamento do início das aulas presenciais e a Pró-reitora de Pós-graduação destacou os prejuízos que isso acarretará aos formandos, sob pena de alguns correrem o risco de serem expulsos, por não apresentarem suas defesas dentro dos prazos.
Ao ser questionado sobre a segurança das salas de aula, que, em sua maioria não possui as condições de circulação de ar recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Marcelo Turine respondeu que o mesmo se dá em salas de cinema, por exemplo. A professora Dra. Mariuza Guimarães argumentou que, no entanto, ir ao cinema é uma escolha. “Você escolhe ir. Na aula, não tem como escolher”, afirmou.
Questões como o preço médio das máscaras adequadas (PFF2/N95) e o controle da circulação de pessoas sem máscara também foram pontos levantados. A UFMS já havia afirmado, e o reitor reforçou durante o encontro, que a instituição não disponibilizará kits de equipamentos de proteção individual (EPIs) para estudantes, sendo de responsabilidade dos mesmos. Permanece a exigência de uso de máscaras dentro das dependências da UFMS. Quem não cumprir, será proibido de circular em seu interior.
(Foto: Nivalci Barbosa/"Nico")
http://www.sistams.org.br/2022/02/servidores-da-ufms-assembleia-geral-dia-16-fev-0830-hs-pelo-google-meet.html
http://www.sistams.org.br/2022/02/campanha-salarial-dos-servidores-federais-atos-cobram-abertura-de-negociacoes.html