16 de Setembro de 2015 às 09:56

Seguranças da UFMS em seminário nacional

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 Desde o dia 14 de setembro, delegados eleitos na UFMS participam do  XXIV Seminário Nacional sobre Segurança nas IPES e EBTT. O evento acontece no  auditório da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e termina na sexta-feira, dia 18.
 Na abertura do encontro (14) se fez presente a reitoria da UFMG, membros da direção nacional da Fasubra e parlamentares.

O vice-reitor da UFJVM, Cláudio Rodrigues, desejou a todos um bom seminário e afirmou que os temas abordados são de extrema importância para a Comunidade Universitária. A pró-reitora de Recursos Humanos da UFMG, Maria José Grillo, reafirmou a importância do evento para as instituições federais de ensino. A deputada Jõ Morais se colocou a disposição da categoria para ajudar no que for preciso.
 Ainda na abertura as delegações fizeram sua apresentação e posteriormente foi discutido e aprovado o regimento para o XXV Seminário Nacional sobre Segurança que terá ser local e data escolhido ao final do evento, durante a eleição para os próximos coordenadores do grupo de vigilantes. Estima-se que cerca de 200 pessoas entre delegados e observadores participam do evento.
 Debate sobre a violência nos Campi
No período da tarde foi realizada a mesa sobre Direitos Humanos e a Violência nos Campi das Universidades e dos Institutos Federais com a palestrante, a professora e deputada federal Margarida Salomão. Para ela, a segurança é um setor estratégico e precisa ser visto com tal. "Há 20 anos o governo tucano iniciou um processo de desmonte do estado, terceirizando vários cargos, entre eles o de vigilante. Estas empresas passarão a fornecer serviços estratégicos com pessoal desqualificado para tratar da guarda patrimonial e dos recursos humanos da universidade", disse a deputada.

Os delegados mostraram grande preocupação com a necessidade de concurso público e com as condições de trabalho dos vigilantes. Para eles, a renovação do quadro é mais barato que a contratação de terceirizados que chegam a custa 10 mil reais por mês, cada vigilante. Ao final, Margarida reiterou sua disposição de encaminhar a luta dos vigilantes e afirmou que os Técnico-Administrativos em Educação, no cargo de Vigilantes, são fundamentais para formular e sustentar políticas de segurança e que os terceirizados não tem o vínculo e a capacidade necessária.
Análise de conjuntura
Participaram como debatedores, na mesa de Análise de Conjuntura, o TAE, Rogério Marzolla, coordenador da FASUBRA; Mozarte Simões, também da coordenação da FASUBRA e Mario Garofolo, pela CTB. Para Marzolla a crise que está instalada é resultado de um processo de acumulação absurdo e até então não praticado, "mesmo em crise o banco Itaú vai lucrar 22 bilhões de reais, isto é o dobro que o seu lucro a dois anos atrás. Esse processo tem um preço que está sendo pago pelos trabalhadores", disse ele. 
Mozarte avaliou que o Brasil e a América do Sul tem sido atacados fortemente pelos donos de capital, pois é a região em que o socialismo ainda resite. "A direita quer sangrar a presidenta, quer acabar com o ideal socialista no Brasil, pois sabe que se cair aqui, caí nos demais países sulamericanos com jogo de dominó", afirmou ele. Garofolo disse que para o empresariado o dólar a 4 reais é bom, pois auxilia no processo de especulação e concorrência com o mercado externo. "Precisamos de um estado forte, atuante e inclusivo, capaz de atender as necessidades da sociedade e não um estado neoliberal", finalizou Garofolo. 
(Ascom Sista com Sindifes)
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