25 de Julho de 2013 às 09:52

Servidora denuncia continuidade de desmandos no HU e diz ser ameaçada de morte

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Servidora lotada na Divisão de Compras do Hospital Universitário de Campo Grande, Artemisia Mesquita, denunciou desmandos dentro da instituição. A profissional ainda relatou ‘sessões’ de assédio moral no trabalho e até ameaças contra ela e a família.
Artemisia usou o Facebook para relatar o que vem passando dentro do hospital (confira a íntegra do depoimento ao fim da matéria). “Estamos vivendo momentos tortuosos no NHU (Núcleo do Hospital Universitário), como na época da ditadura militar”, revelou a servidora.
De todo o relato, Artemisia destacou uma sessão de 1h45 de suposto assédio moral por parte de Mateus Moreira de Oliveira, atual Chefe de Compras do HU. Segundo ela, o chefe teria insistido várias vezes em citar as relações familiares da servidora, que se sentiu ameaça.
“Deu para sentir que minha vida estava sendo ameaçada, e a dos meus familiares”, denunciou Artemisia, citando também possíveis ameaças até contra a vida dela e do neto.
Como forma de repreensão, a servidora afirma que foi removida para a Progep (Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho), porém só de forma verbal, não tendo acesso ao documento oficial de remoção.
Operação Sangue Frio e influência
Ainda segundo Artemisia, após a Operação Sangue Frio, da Polícia Federal, que desarticulou esquema de desvio de verbas do SUS (Sistema Único de Saúde), diversos PAD’s (Processos Administrativos Disciplinares) foram abertos no HU.
Artemisia, que é citada em processos, afirma que nomearam pessoas que deveriam ser impedidas de julgar, “já que há histórico para isto”.
Sem ser ouvida no PAD, Artemisia afirma que procurou a Polícia Federal para realizar depoimento, onde prestou esclarecimentos ao delegado responsável pelo inquérito da operação.
A servidora também denunciou influência política para a nomeação do novo diretor do HU, o ortopedista Luiz Claudio Saab. A “fumaça branca” teria saído após reunião entre o vice-reitor João Ricardo Tognini e o deputado federal Luiz Carlos Mandetta (DEM).
Funcionários terceirizados da Douraser também estariam no comando do HU, mesmo não sendo investidos em cargos de confiança. 
A íntegra do depoimento pode ser acessado no link abaixo:
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