14 de Setembro de 2021 às 13:04

Servidores fazem mobilização em Brasília contra a reforma administrativa nesta semana

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Desde ontem e até quinta-feira trabalhadores realizam atos para fazer pressão contra a reforma administrativa proposta pelo governo Bolsonaro, que ataca os servidores e os serviços públicos


A Reforma Administrativa de Bolsonaro é um retrocesso para os servidores públicos e para os trabalhadores brasileiros.

💰 O único setor que vai sair ganhando com a PEC 32 são os empresários e aqueles que se beneficiam de medidas autoritárias e corruptivas.

💪🏽 Por isso, vamos nos mobilizar ao máximo para barrar essa Deforma Administrativa que avança no Congresso Nacional.

🗳️ A votação do parecer na comissão especial está prevista para o dia 15 de setembro e nós estaremos lá para lembrar aos deputados que ela não representa uma melhoria para os serviços públicos brasileiros.

Desde ontem, 13/09, as delegações começaram a  chegar em Brasília onde foi realizada a reunião com a Frente do Serviço Público. Nesta terça, 14, houve recepção (pressão) a parlamentares no aeroporto e mobilização à tarde.

Segundo Waldevino Basílio, coordenador do SISTA/MS, os servidores devem se somar na pressão virtual sobre os deputados e senadores nas redes sociais, caso contrário o governo federal conseguirá seu propósito de aprovar a reforma acarretando enormes prejuízos para os servidores individualmente e para o serviço público como um todo.

Participam da mobilização servidores públicos municipais, estaduais e federais contra a Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 32, que ataca os serviços públicos. As atividades começaram logo cedo no aeroporto de Brasília, onde os trabalhadores fizeram pressão sobre os parlamentares que chegam à capital, com a distribuição de folhetos que explicam os males da reforma.

Nesta terça os servidores se concentraram no Bloco C da Esplanada dos Ministérios, e de lá seguiram em caminhada até o Anexo 2 da Câmara, para realizar um ato contra a reforma.

A PEC 32, que será analisada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados nos dias 14, 15 e 16, se for aprovada, trará prejuízos aos servidores e ao serviço prestado à população.

Esses prejuízos se traduzem em ataques aos direitos adquiridos dos servidores. A reforma, por exemplo, acaba com adicionais referentes a tempo de serviço; extingue aumento de remuneração ou de parcelas indenizatórias com efeitos retroativos; e acaba com a licença-prêmio, licença-assiduidade ou outra licença decorrente de tempo de serviço. São mudanças que também afetam a qualidade dos serviços públicos oferecidos à população.

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