Servidores da UFMS, do interior do Estado, reclamaram e o SISTA-MS lutou por uma solução para o problema de perícias médicas feitas em Campo Grande, com os custos das viagens bancados pelos próprios servidores.
Durante reunião com a vice-reitora Camila Ítavo, que estava acompanhada de profissionais da área de Recursos Humanos, o Coordenador Jurídico e de Relações do Trabalho do SISTA-MS, Euclydes José de Oliveira Junior e a Coordenadora Geral, Cléo Gomes, na tarde de terça-feira (9), o assunto veio mais uma vez à tona e a direção do sindicato pediu providências imediatas, uma vez que muitos servidores do interior estão sendo obrigados a virem para a Capital, com seus próprios meios e recursos, para fazer perícias médicas.
A Reitoria da UFMS, sensibilizada pelo problema, vai baixar uma instrução normativa para que pelo menos duas vezes por mês, veículos da universidade que se deslocam para a Capital, tragam esses pacientes para as devidas perícias médicas.
Vale ressaltar que a legislação não permite que veículos oficiais, no caso, da UFMS, façam exclusivamente isso, ou seja, o transporte de pacientes para serem submetidos a perícias, por exemplo. Entretanto, nada impede que seja feito um maior controle das saídas para outros fins e que seja associado com essa necessidade dos servidores. “Os veículos serão melhores aproveitados e o importante é que os servidores serão atendidos em suas necessidades de virem para a Capital sem bancar as custas com a viagem”, explica Euclydes de Oliveira, que ficou satisfeito com a solução do problema levado pelo SISTA-MS à reitoria da UFMS.
OUTROS ASSUNTOS – A coordenação do sindicato também levantou outros assuntos junto à vice-reitora Camila Ítavo e que precisam de uma melhor atenção por parte da UFMS, como a reclamação de falta de segurança no campus da universidade em Ponta Porã. Ali, segundo Euclydes de Oliveira, professores e servidores pedem tanto segurança interna para promover o bom relacionamento de professores e acadêmicos bem como com relação à parte externa do campus, que é aberto e de fácil acesso por qualquer indivíduo.
Algumas servidoras gestantes, de Ponta Porã e que estão fazendo pré-natal na cidade vizinha, Dourados, por conta da falta de condições de atendimento à saúde no próprio município, também estão reclamando que o RH não está aceitando essa justificativa para abonar possíveis faltas ao trabalho. A universidade ficou de responder às duas questões levantadas, brevemente.