O processo eleitoral para eleição da nova administração da Universidade Federal de MS (UFMS) sofreu mudanças e vai permitir uma maior fiscalização na escolha da nova reitoria, cujo pleito está marcado para o dia 19 de junho. As alterações foram feitas pelo Ministério Público Federal (MPF), que foi provocado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino de MS (SISTA/MS) e Diretório Central dos Estudantes ( DCE).Conforme as coordenações das entidades, após reunião no MPF com a Comissão Executiva que comandará o processo eleitoral da UFMS, foram colocados em discussão três pontos que, para o Procurador Federal Felipe Fritz Braga, foram fundamentais que se resolvessem para que o processo continuasse em pleno vapor.
No primeiro ponto discutido foi de que após a homologação das candidaturas, em 04 de maio de 2012, nenhum servidor, docente ou técnico, ou até mesmo estudante, não terão os nomes colocados nas relações de votantes. A preocupação colocada pelo SISTA/MS e pelo DCE era de que acontecesse o mesmo processo da eleição de 2008, quando um professor ou técnico tomasse posse de manha do dia da eleição e neste mesmo dia ele já podia ir para urna e depositar seu voto.
O segundo quesito colocado pelo MPF foi quanto ao voto por correspondência, que terá de passar por uma fiscalização bem detalhada para que não haja desvio, ou seja, voto que não deveria ser colocado na urna de apuração.
O terceiro e mais importante ponto discutido foi de que nos colégios eleitorais com números reduzidos de servidores docentes, técnicos e de alunos. As entidades pediram e o MPF atendeu no sentido de haja o devido respeito ao voto dado pela minoria, onde as urnas destes colégios eleitorais serão apensada às outras para que não seja identificado o voto de cada eleitor.
Para que o voto dos campi menores do interior fosse respeitado e não sofresse nenhum tipo de patrulhamento eleitoral, ficou acordado que o presidente da comissão eleitoral, professor Paulo Ricardo Rosa, encaminhará ao Colégio Eleitoral a proposta de que se colha os votos em cada domicilio eleitoral. Porém, a contagem será feita por microregiões. Ficou definido que os votos de Paranaiba e Chapadão do Sul virão para compor a contagem com os votos de Três Lagoas; os votos de Coxim virão para compor os de Campo Grande; e os votos de Bonito virão para Aquidauana; e os votos de Navirai e Nova Andradina serão compostos com os de Ponta Porã.
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