3 de Julho de 2013 às 10:24

SISTA participa de mobilizações no dia 11 no MS

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 Assembléia em processo de votação e coordenação defendendo propostas e fazendo encaminhamentos

A assembléia geral extraordinária realizada na manhã desta terça-feira (2) na sede do SISTA/MS aprovou a participação dos filiados na mobilização dos trabalhadores no dia 11 de julho, no centro de Campo Grande. O ato está sendo convocado por todas as centrais sindicais brasileiras, incluindo a CUT, da qual o sindicato é filiado.
A mobilização acontece em todo o país e deve ser realizada em outras cidades do MS. Em Campo Grande, as principais entidades representativas dos trabalhadores pretendem reunir milhares de pessoas no centro da capital para uma nova jornada de lutas, em defesa da pauta de reivindicações da classe.
Nos últimos anos, os sindicatos e demais setores dos movimentos sociais foram os precursores das grandes mobilizações de rua, processo que foi fundamental para iniciar uma cultura de participação também da juventude, que usou as redes sociais para convocar as últimas manifestações pelo país. “O movimento da juventude foi focado, inicialmente, na redução da tarifa do transporte coletivo, mas faz muito tempo que estamos nas ruas lutando por melhores condições de trabalho e salário”, observa a coordenação do sindicato.
 Assembléia na tenda na sede do SISTA/MS teve efetiva participação dos trabalhadores

O coordenador geral do SISTA/MS, Lucivaldo Alves dos Santos fez uma defesa da participação dos trabalhadores filiados na manifestação do dia 11 de julho. Ele também rebateu o questionamento de que as centrais estavam pegando carona nos últimos acontecimentos. “Sempre tivemos posições definidas e defendemos a mobilização com forma de promover as mudanças. A diferença é que nós lutamos tendo uma pauta de reivindicações, temos responsabilidade jurídica e por isso não somos anônimos”, afirmou o dirigente sindical.
A Pauta Unitária das Centrais para o Dia Nacional de Luta de 11 de julho inclui:

- contra o PL 4330, da “terceirização” que retira direitos dos trabalhadores brasileiros e precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil; esse Projeto precisa ser varrido imediatamente da pauta do Congresso Nacional;

- que as reduções de tarifa do transporte não sejam acompanhadas de qualquer corte dos gastos sociais;

- 10% do orçamento da União para a saúde pública;

- 10% do PIB para a educação pública, “verbas públicas só para o setor público”;

- fim do fator previdenciário;

- Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas sem redução de salários;

- Reforma Agrária;

- suspensão dos Leilões de Petróleo.


A CUT defende esses pontos unitários, mas, em conjunto com os movimentos sociais, levantará também, na preparação do 11 de julho, a luta pela Democratização da Mídia e por uma Reforma Política que passe por um Plebiscito Popular.
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