1 de Maio de 2019 às 12:25

SISTA recebe mais de mil servidores da UFMS na festa do Dia do Trabalhador, com almoço, sorteio de brindes e muita dança e diversão

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Mais de mil servidores da Universidade Federal de Mato Gross do Sul – UFMS, com seus familiares (em torno de 2 mil no total) reuniram-se nesta quarta-feira para comemorar o Dia do Trabalhador com atividades de cultura e lazer. Ao mesmo tempo, foi uma oportunidade de se unirem e focarem para novas lutas contra ameaças à categoria, vindas de todos os lados, especialmente do Governo Federal, por intermédio de medidas como da Reforma da Previdência e cortes como o de 30% dos orçamentos das universidades brasileiras.

Essas críticas são do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Institutos Federais de Ensino de Mato Grosso do Sul – Sista-MS, que promoveu o almoço de confraternização, com um grande churrasco e sorteio de brindes entre os servidores e seus familiares.

“O objetivo dessa festa é fortalecer os laços existentes entre os trabalhadores da UFMS, para que tenhamos maiores apoios quando enfrentarmos os ataques que recebemos de todos os lados”, afirmou Waldevino Basílio, coordenador geral do sindicato.

Basílio disse também que são tantos os problemas que os trabalhadores enfrentam hoje na Nação que os deixam apáticos, com medo. “Essa nossa confraternização ajuda a quebrar esse individualismo e dar esperança de que por intermédio da luta, podemos reverter muitas dessas ameaças”, afirma o coordenador geral, citando como exemplo a reforma da Previdência, que pode sofrer a influência dos trabalhadores para que não penalize tanto essa classe.

Cléo Gomes, que também é coordenadora geral do Sista-MS, diz que independentemente do fortalecimento da categoria, essa confraternização no Dia do Trabalhador é necessária, mesmo que para simples valorização dele, do trabalhador. “Essa é uma oportunidade de nos confraternizarmos com os servidores da ativa e também com os aposentados, que deram sua vida de trabalho à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul”, afirmou ela.

A coordenadora do sindicato também teceu duras críticas ao Governo Bolsonaro pelo corte de 30% dos recursos das universidades federais da Bahia, Fluminense e a UNB. “Justamente as três que mais faziam duro embate contra as medidas do próprio governo. Não temos dúvida de que essa foi uma forma de retaliação, para calar as universidades”, afirmou.

 
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