Paulo Henrique, da direção da Fasubra, assina o acordo com o governo
Os coordenadores do SISTA/MS Adhemar Vilela Moreira e Luiz Carlos Vasconcelos, estiveram presentes na solenidade de assinatura do acordo entre o governo federal e a categoria. A assinatura ocorreu na noite de sexta-feira (24), no Ministério do Planejamento e que contou ainda com representantes do MEC.
Luiz Carlos Vasconcelos (E), do SISTA/MS, fotografando a assinatura do acordo
Adhemar e Vasconcelos estavam em Brasília como integrantes do Comando Nacional de Greve (CNG) e acompanharam, junto com a direção da Fasubra Sindical, da solenidade de assinatura do acordo, que colocou fim há mais de 60 dias de greve dos técnicos administrativos das universidades brasileiras.
Adhemar Vasconcelos, da coordenação do SISTA/MS, na sala do Ministério do Planejamento onde ocorreu a assinatura do acordo
A direção fez a crítica ao governo em virtude da dificuldade de atingir um percentual que atenda à reivindicação da categoria de recomposição do piso salarial e que espera que este Acordo seja o início de uma nova etapa no aperfeiçoamento da Carreira.
Secretário Sérgio Mendonça, do Ministério do Planejamento, assina o acordo ao lado de Marco Antonio (MEC) e Paula Tapajós (MPOG)
Afirmou que cobrará resultados efetivos dos Grupos de Trabalho, uma vez que desde a implantação do PCCTAE esses temas têm constituído a pauta, sem, contudo ter chegado a uma solução, e que no GT terceirização pautará mais uma vez o debate sobre a EBSERH,dando continuidade à campanha que esta Federação tem debatido em todo o país.
Informou, ainda, que não aceitará perseguições a nenhum militante da FASUBRA, seja ele da base ou da Direção Nacional, esperando que o Ministério da Educação tome as providências necessárias para que a política divulgada por esse Ministério de democratização se estabeleça como verdade.
Adhemar Vilela cumprimenta secretário Sérgio Mendonça, das Relações do Trabalho do MPOG
A direção da FASUBRA fez questão de ressaltar, também, que prima pelos princípios democráticos e afirmação da identidade dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação como agentes da produção de conhecimento, e legítimos representantes da educação Superior Pública no Brasil, e que espera que o acordo ora assinado, apesar de não contemplar os anseios da categoria, seja mais uma demonstração de maturidade e compromisso social com a construção de uma educação pública, gratuita e socialmente referenciada.
Luiz Carlos Vasconcelos com Sérgio Mendonça, ,logo após a assinatura do acordo
Em sua manifestação, o governo entende que o resultado do processo negocial ficou aquém das expectativas da categoria, mas em virtude dos limites conjunturais não permitiram maiores avanços. Afirmou que todos os pontos negociados nesta etapa, são para o governo compromisso a ser cumprido.
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