As mulheres trabalhadoras das universidades públicas federais e estaduais do Brasil tem seus direitos e suas reivindicações, enquanto gênero, nos seus espaços de atuação, seja no próprio local de trabalho ou nas entidades sindicais de base ou mesmo na Fasubra Sindical, que representa o conjunto de todas as trabalhadoras que constroem a educação.
A Fasubra já realizou três seminários nacionais para discutir as reivindicações, os problemas, a questão de gênero, liberdade, machismo, violência contra a mulher, assedio moral e sexual, aborto, homossexualismo ou feminismo, a opressão, etc.
Nos dias 10 e 11 de outubro foi realizada a Reunião Nacional de Mulheres Trabalhadoras da Fasubra Sindical, em Brasília, tendo como tema “na luta contra a opressão”. A metodologia utilizada neste encontro foi diferente dos anteriores e, ao mesmo tempo interessante, pois não houve mesas com nenhuma palestrante. A representante do SISTA/MS foi representado neste evento por Artemísia Mesquita de Almeida.
Segundo Artemísia, os trabalhos iniciaram com os informes de bases, na experiência de cada uma e à tarde ocorreram os grupos de trabalho. Na manha seguinte foram apresentados os relatórios dos grupos e feito os destaques, que teve continuidade no período vespertino. Neste encontro também foram distribuídos alguns materiais, tais como as resoluções aprovadas no XXI Confasubra sobre estas questões, bem como os relatórios do II Seminário (incompleto) e III Seminário. "Participei do II Seminário como palestrante e a companheira Monica Valente também, mas não consta nossa participação dos anais distribuídos. No documento havia esta informação de forma incompleta", observou.
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As participantes do encontro posam para foto ao final da Reunião Nacional de Mulheres Trabalhadoras da Fasubra |
Artemísia Mesquita de Almeida comentou que esteve no evento para colaborar e participar das discussões representando o coletivo Pensamento Sindical Livre. “Como a atual direção do Sista havia tomado posse muito recente, me foi dada a responsabilidade de discutir e trazer para criarmos aqui um Grupo de Trabalho (GT) de gênero e poder aplicar e conseguir conscientizar cada vez mais mulheres das universidades dos seus direitos e de toda a sua capacidade de luta”, informou Artemísia.
A ativista fez questão de enfatizar a importância do trabalho coletivo para a construção de uma luta vitoriosa, em todos os sentidos. Por isso, ela fez questão de citar o trabalho feito pelas duas representantes da Coordenação de Mulheres da Fasubra, Ivanilda e Antonieta Xavier, bem como das coordenadoras Heloisa (UFF/Unidos para Lutar) e Rosangela Soares da Costa.
Artemísia aproveitou ainda para lembrar que são três datas importantes para o conjunto de todas as mulheres: Dia 08 de março – Dia Internacional da Mulher; Dia 25 de julho – Dia da Mulher Negra; e 25 de novembro, quando temos o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.
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Artemísia Mesquita de Almeida, da UFMS, representou o MS no evento nacional |
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Artemísia Mesquita de Almeida, da UFMS, representou o MS no evento nacional |