Trabalhadores presentes à assembléia analisam a proposta oferecida pelo governo federal
Reunidos em assembleia de greve na manhã desta sexta-feira (17), os trabalhadores técnicos administrativos em educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), decidiram por aceitar, com ressalvas, a proposta apresentada pelo governo federal para a categoria, que está há dois meses com suas atividades paralisadas.
No entanto, os trabalhadores decidiram só voltar ao trabalho depois que o acordo for oficializado, ato que deve ocorrer apenas no início da semana que vem. Uma nova assembleia foi marcada para o dia 21, terça-feira, para referendar o acordo e também esperar que o Ministério do Planejamento melhore a proposta apresentada aos técnicos das universidades brasileiras.
Tenda montada na sede do SISTA/MS ficou completamente lotada pelos técnicos da UFMS
A proposta inicial do governo, apresentada há 10 dias, foi de um índice de reajuste de 15,8%, para serem concedidos de forma escalonada nos próximos três anos. E nada mais. Mas, de quarta-feira (15) para cá as negociações avançaram e novas conquistas alcançadas. A melhora na proposta se refere ao step (abono) de até 3,8% nos vencimentos, para corrigir distorções entre o menor e maior salário dos servidores. Outro avanço importante é em relação aos incentivos de capacitação e qualificação, que passam a contemplar todos da carreira.
Após analisar proposta e o encaminhamento da coordenação, técnicos votam para aceitar proposta e autoriza Fasubra assinar acordo
Os trabalhadores da UFMS estão entre os primeiros a autorizar a Fasubra Sindical (Federação de Sindicatos de Técnicos Administrativos das Universidades Brasileiras) a assinar o acordo com o governo federal. A decisão dos técnicos locais deve influenciar a tendência dos demais estados.
A coordenação do SISTA/MS analisa que a decisão de hoje de seus filiados foi uma postura, acima de tudo, responsável em relação aos rumos do movimento, já que ele entra num momento crucial para os trabalhadores do serviço público federal. “A proposta oferecida não é nenhuma Oitava Maravilha do Mundo, mas ela não é desprezível, principalmente porque houve avanços nas negociações”, avalia Lucivaldo Alves dos Santos, da coordenação geral do sindicato.
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