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No campus da UFMS de Corumbá, trabalhadores se vestiram de preto e paralisaram atividades |
Os trabalhadores em educação da Universidade Federal de MS (UFMS) e da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) decidiram aderir ao movimento nacional de paralisação que acontece nestes dias 9 e 10 de maio. A exemplo das demais universidades do país, os trabalhadores farão dois dias de paralisação como advertência ao governo no sentido de definir a questão salarial dos técnicos administrativos, bem como a implementação da lei da carreira e reposicionamento da tabela dos aposentados e pensionistas.Além da paralisação nos dias 9 e 10 de maio, os trabalhadores nas universidades brasileiras vão fazer uma marcha a Brasília nos dias 17 e 18, numa grande mobilização com milhares de pessoas para mostrar ao governo e parlamentares a insatisfação da categoria por conta da falta de valorização profissional. Estas mobilizações da categoria no Estado e fora dele foram definidas durante assembleias ocorridas na manhã de segunda-feira na UFMS e na UFGD.Filiados do SISTA/MS em Dourados fizeram protesto no trevo de acesso ao HU, na quintaNesta quarta-feira (9), o SISTA/MS coordenou um ato público na concha acústica da UFMS e contou com um número expressivo de servidores da instituição. Ainda em Campo Grande, nesta quinta-feira (10) acontece a entrega de documento reivindicatório na Reitoria da UFMS, às 8h, que dverá ser acompanhada por uma comitiva de trabalhadores locais. Além da capital, os trabalhadores estão mobilizados também no interior.
Em Dourados, a seccional local do sindicato (SISTA/UFGD) organizou palestras sobre a privatização dos hospitais universitários com o advento da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e também preparam um ato público na manhã desta quinta-feira (10) na avenida Guaicurus, no trevo que dá acesso ao HU, a partir das 6h30m.
Em Corumbá, os trabalhadores do campus da UFMS também aderiram ao movimento e fizeram mobilização que contou com a participação de aproximadamente 90% dos servidores locais. Para simbolizar o descontentamento, a maioria dos trabalhadores se vestiu de preto em função dos rumos que a carreira está tomando. Para este dia 10, os servidores da UFMS de Corumbá tem agenda com representantes das entidades dos estudantes (DCE) e dos professores (ADUFMS) para fortalecer o movimento e unir forças contra o sucateamento das universidades e suas comunidades.
REIVINDICAÇÕES
Os principais pontos da campanha salarial dos trabalhadores técnicos administrativos das universidades federais em MS são os seguintes: piso de três salários mínimos; racionalização de cargos; reposicionamento da tabela dos aposentados; e aumento dos auxílios saúde e alimentação.
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Vista parcial dos trabalhadores da UFMS durante ato público pela carreira na manhã de quarta-feira (10) |