UFMS: DIREÇÃO MOBILIZADA CONTRA PERSEGUIÇÕES

A direção do SISTA/MS está vigilante e mobilizada contra perseguições que estão ocorrendo contra dirigentes sindicais e representantes dos trabalhadores em mecanismos institucionais na UFMS. O fato veio a público na terça-feira passada (19) durante assembléia geral no CCHS e causou revolta entre os presentes.

O principal foco de perseguição atualmente é no Hospital Universitário e o alvo é Juarez Mendes de Souza, que foi coordenador geral do sindicato na gestão anterior e atual membro da CIS/UFMS (Comissão Interna de Supervisão da Carreira), eleito pelo voto direto dos servidores no ano passado.

As pressões à Juarez começaram quando ele manifestou publicamente que o setor de Nutrição do hospital seria ocupado pelo Pronto Atendimento Médico (PAM). A partir daí foram iniciadas manobras por parte da direção do hospital para desestabilizar sua atuação, tentando jogar os trabalhadores do setor da Nutrição – onde Juarez é lotado - contra ele. Segundo informações, o principal mecanismo da pressão é a ameaça por parte da direção do hospital da retirada de plantões.

Além de Juarez, o coordenador geral do SISTA/MS, Adhemar Vilella Moreira também está encontrando dificuldades para desenvolver sua atuação sindical. Ele está solicitando uma audiência com a Reitoria da UFMS, mas até o momento ainda não conseguiu agendar o encontro com a reitora para relatar o que está ocorrendo.

Além de Juarez e Adhemar, outros dirigentes sindicais também já tiveram dificuldades para exercer sua representação em defesa dos trabalhadores na UFMS, entre eles Lucivaldo Alves dos Santos, Diego Rodrigues e Walter Gomes Sousa, entre outros.

Durante a assembléia do dia 19 de fevereiro, Lucivaldo Alves dos Santos, da coordenação geral do SISTA/MS, manifestou sua revolta em relação aos casos de perseguições de dirigentes e ativistas sindicais. “Isto é um profundo desrespeito e não aceitaremos este tipo de postura. Vamos para o embate com a Administração da UFMS, em defesa dos trabalhadores”, exclamou Lucivaldo, acrescentando que “mexeu com um mexeu com todos”, se referindo a união da categoria para refutar os fatos que estão ocorrendo.

Os casos de perseguições na UFMS já foram relatados para a Fasubra Sindical e também levadas à Secretaria Geral da Presidência, para que intervenham para garantir a liberdade sindical e a plena democracia nas universidades. 

Cornélio Espinosa, suplente da coordenação estadual do SISTA/MS, fez um discurso contundente, condenando a perseguição que seus companheiros estão sofrendo na UFMS. Ele elogiou a postura da direção do sindicato em sair em defesa dos trabalhadores. “É elogiável a posição da direção do sindicato e merece o apoio e engajamento de todos os trabalhadores neste momento”, afirma Espinosa.