Lideranças políticas, dirigentes sindicais e representantes da comunidade acadêmica assinam documento a ser enviado ao MEC
Na sede do SISTA/MS, o Ato de Entrega do Pedido de Intervenção do Ministério da Educação na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, realizado na tarde de quinta-feira, diversos representantes da comunidade universitária e de parlamentares acordaram a necessidade de investigação das ações da reitora e do vice-reitor da entidade, assim a vereadora Luiza Ribeiro (PPS) e demais presentes devem levar o documento ao Ministro Aluizio Mercadante e a Presidente Dilma Roussef.“O deputado Antônio Biffi se comprometeu agendar na Secretaria Geral da Presidência uma reunião para entregarmos o documento em caráter de urgência, pois, o Ministério Público Federal já tem 78 procedimentos de investigação instaurados da atual gestão por uma série de irregularidades e, o Ministério da Educação não pode mais ficar omisso, devem intervir e apurar os fatos para uma gestão transparente nos sistemas de saúde e educação geridos pela universidade”, explica a vereadora.
Ato lotou dependências do SISTA/MS na tarde de quinta-feira
Para Alexandre Costa, presidente do SINTSS-MS, a reitora deveria fazer um favor a sociedade e pedir afastamento do cargo. “Este Ato reafirma nosso compromisso com a universidade e a Célia (reitora), e demais membros da administração deveriam fazer um favor a sociedade pedindo seu afastamento porque nós não temos dúvidas do envolvimento desta gestão nos processos investigativos já instaurados”, comentou.
O vereador Curinga, membro da CPI da Câmara Municipal participou do Ato e se comprometeu a encaminhar junto a vereadora Luiza o documento ao Ministério da Educação. “A legitimidade do pedido de intervenção, que não significa o afastamento da reitoria, pela constituição é feito pela comunidade acadêmica e nós temos aqui garantida a assinatura dos que representam os diversos segmentos dentro da universidade”, comenta a vereadora.
Lucivaldo Santos, da coordenação GERAL do SISTA/MS, dá entrevista e lamenta quadro caótico da UFMS
No documento que contém quase 30 páginas estão listados os vários procedimentos instaurados entre eles: ocorrência de plágio em concurso promovido pela UFMS; irregularidades ocorridas em procedimentos cirúrgicos e pós-operatório realizados no hospital universitário; - Denuncias de quadro deficitário de professores no curso de Ciências Contábeis da UFMS – Campus Pantanal; Fraudes em pregões eletrônicos no Hospital Universitário; - Possíveis prejuízos patrimonial da União decorrentes da aplicação inadequada de valores em projetos de pesquisa; Possíveis irregularidades consistentes em eventuais desvios de verbas de projetos do Departamento de Engenharia Elétrica; terceirização irregular de serviços pela UFMS, com a contratação indevida de empresas prestadoras de serviços; entre outras apontadas pela Operação Sangue Frio da Policia federal que deu cumprimento a 19 mandados de busca e apreensão e 4 ordens judiciais com objetivo de apurar possíveis ocorrência de crime em relação ao fato do serviço medico de radioterapia, em Campo Grande, que estava sendo prestado a paciente do SUS apenas pelo setor público, envolvendo diretamente o Hospital Universidade, gestionado pela UFMS.
(Fonte: Marinete Pinheiro, da assessoria de imprensa da vereadora)
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