5 de Setembro de 2013 às 13:40

Vigilantes em curso de capacitação em segurança

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Solenidade de abertura contou com a participação efetiva dos trabalhadores em vigilância e da coordenação do SISTA/MS
O corpo de Vigilância da UFMS está participando de um curso de capacitação, que terá duração de 40 horas. O evento faz parte do projeto de Aperfeiçoamento em Segurança Universitária, cuja solenidade de abertura aconteceu na manhã de terça-feira passada, dia 3 de setembro.
O projeto tem como objetivo aperfeiçoar os conhecimentos e habilidades dos trabalhadores vigilantes para o exercício da função com vistas à melhoria dos serviços prestados e da qualidade de vida. A cerimônia de abertura contou com representantes da reitoria, da Polícia Militar – parceira no curso – e ainda proprietário de empresa de segurança privada.
O  chefe da Divisão de Proteção Patrimonial, Milton Alcântara, foi o primeiro a se pronunciar e ressaltou a importância da categoria e a necessidade da realização de concurso público como forma de valorização dos trabalhadores. Segundo ele, a falta de concurso torna iminente a extinção do cargo e a consequente precarização da mão-de-obra.
Milton Alcântara quando fazia a abertura do curso
Em seu discurso, Alcântara fez questão de destacar as pessoas que ajudaram em sua execução. Ele citou o coronel PM Santana – apresentado pelo vigilante Vasconcelos – que deu auxílio determinante no curso, pois orientou e designou instrutores. Ele também agradeceu o apoio de Margaré e Agnaldo, Edina e Márcia Regina, todos da Progep, bem como o servidor José Carlos Crisostómo. “Nossos agradecimentos a todos neste projeto, pois o conhecimento é algo que ninguém pode tirar de nós”, afirmou.
Edina e Márcia Regina, da Progep, auxiliam na realização do curso
DIFERENCIADA
Lucivaldo Santos  e Adhemar Vilela (ao fundo), da coordenação geral do SISTA, reforçam compromisso e luta do sindicato com os trabalhadores
Alcântara destacou ainda que a segurança universitária difere da segurança privada em uma empresa, a começar pela descrição do cargo de vigilante dentro das universidades, “para o qual infelizmente não se abre mais concurso”. Segundo ele, o trabalho destes profissionais não se limita somente a cuidar da segurança das instalações, mas se envolvem em questões que vão desde ao ordenamento do trânsito e a ordem interna até a proteção na realização de provas em concursos, entre outras atividades correlatas. “E é nesta esteira de atuação que quero agradecer aqi o apoio recebido das policias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros, a quem muitas vezes recorremos a procura de apoio nas diversas ocorrências em que deparamos no campus da UFMS”, observou Alcântara.
INCENTIVADORA DA TERCEIRIZAÇÃO
Representante da reitoria citou importância da segurança privada e a aproximação com a Polícia Militar
Na contramão do pensamento dos trabalhadores em vigilância da UFMS,o pró-reitor de Infraestrutura Júlio Cesar Gonçalves – que representou a administração na solenidade – citou a importância da segurança privada dentro da universidade, apesar de falar que a reitoria defende concurso público para a categoria. A frase, no entanto, não empolgou os trabalhadores, pois ela sabe que a reitora nunca defendeu abertamente na Andifes (associação de reitores) a bandeira de concurso para os cargos de segurança e de motorista.
Em outro ponto do discurso, Julio deixou transparecer que não quer a Polícia Federal dentro do campus, citando a necessidade fortalecer parcerias com a polícia estadual (Civil e Militar). De acordo com ele, isto demonstra uma “quebra de paradigma”.





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