21 de Setembro de 2013 às 19:24

VOTO PARITÁRIO E 30 HORAS: ASSEMBLÉIA DEFINE NOVA JORNADA DE LUTA DOS TRABALHADORES

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Assembléia de trabalhadores em regime de votação, aprovando as novas jornadas de luta 
Os trabalhadores técnico-administrativos em educação definiram uma nova jornada de lutas: 30 horas semanais e a instituição do voto paritário para a administração da UFMS (Universidade Federal de MS), já que a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) este sistema eleitoral existe desde sua criação. Estas bandeiras de luta foram tiradas durante assembleia geral realizada na manhã de sexta-feira (20), no pátio da Vigilância.
O calendário de atividades em favor do voto paritário e das 30 horas já está sendo elaborado e a direção do SISTA/MS está debatendo seu encaminhamento. As atividades relacionadas à luta serão anunciadas na próxima assembleia do sindicato, que deve ser definida até o final deste mês de setembro. Além dos trabalhadores, a jornada de luta também deve contar com a participação dos estudantes da UFMS, uma vez que o voto paritário é uma das principais bandeiras da categoria estudantil.
VOTO PARITÁRIO
A luta pela implantação do voto paritário é uma bandeira do SISTA/MS desde a sua criação, há quase 25 anos. Nos últimos 15 anos, o movimento dos trabalhadores fortaleceu ainda mais esta luta, liderado principalmente por integrantes da atual direção do sindicato. Além de eventos, a atual direção promoveu atos públicos e até abraços simbólicos à Reitoria, exigindo que os trabalhadores técnicos sejam valorizados no processo eleitoral da UFMS.
A coordenação do sindicato e o conjunto dos trabalhadores já demonstraram serem contra o atual sistema eleitoral, que discrimina os técnicos e estudantes e supervaloriza os docentes, numa proporção de 70% de peso no voto para eles e apenas 15% para os demais segmentos. Este sistema nefasto facilita a manipulação, favorece a pressão dos superiores e ainda incentiva o clientelismo com a troca de votos por cargos dentro da instituição, afirma os dirigentes.
30 HORAS
30 horas nas universidades federais é outra luta antiga, mas que ainda não tinha entrado de forma definitiva no calendário de luta dos trabalhadores no MS. Além de ser uma conquista importante para a categoria, sua adoção é amparada em lei e depende apenas da vontade do reitor em concedê-la ou não. Um dos exemplos da aplicação das 30 horas semanais é a UFPEL (Universidade Federal de Pelotas-RS).
Na UFPEL, os trabalhadores conquistaram o direito, garantido em lei, de cumprirem as 6 horas diárias, desde 25 de março de 2008. Outra experiência que vem dando certo em Pelotas é no Cefet, onde os trabalhadores técnico-administrativos cumprem a jornada de trabalho de seis horas diárias e carga horária de 30 horas semanais desde 1° de outubro de 2003. 
A Lei 8112/90, em seu art.19, estabelece que o servidor tenha jornada de 30 a 40 horas semanais, o que já indica que a jornada de 30 horas semanais é legal e  ainda, estabelece que o “dirigente máximo” da instituição possa autorizar a jornada de 30 horas. O que significa que o reitor(a) da universidade pode instituir a jornada de 6 horas diárias em dois turnos ou mais ininterruptos.
Os laboratórios, bibliotecas e demais setores ficam mais tempo de portas abertas, o que aumenta o acesso dos usuários. A UFPEL funciona das 7h às 23h diariamente. Com a oficialização da jornada de 30 horas semanais os trabalhadores conseguem manter a universidade funcionando ininterruptamente durante todo esse período. O beneficio para a comunidade é inquestionável, pois com os trabalhadores cumprindo a carga horária de 6 horas diárias, ficam com o outro período para convívio familiar, para o lazer e prática de esportes. Isso aumenta a qualidade de vida do trabalhador, que também tem mais tempo para cuidar de sua saúde.
IMAGENS DA ASSEMBLÉIA (20/09)
   

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