Começou nesta segunda-feira, dia 7, e prossegue até sábado, dia 12, o XXV Seminário Nacional de Segurança das Instituições Públicas de Ensino Superior (Ipes) e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT), das 9h às 17h, no auditório Horácio Macedo (Roxinho), no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), na Cidade Universitária.
A Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (PR-3) e o Sintufrj são os anfitriões do evento, que objetiva discutir a elaboração e a implantação de uma política institucional de segurança para as instituições. Toda comunidade universitária está convidada a prestigiar a atividade.
MS PRESENTEUma delegação de vigilantes da UFMS participa do XXV Seminário Nacional de Seguranças das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Os delegados ao encontro nacional foram eleitos pelos colegas de trabalho. Os vigilantes organizados nacionalmente, por meio de uma coordenação central e demais representações por regiões. A delegação de MS é composta por 8 pessoas, sendo 7 delegados e um observador. São delegados: Geraldo Rodrigues, Juarez Souza Pereira, Alberto Arquerley, José Pereira Diniz, Itacil dos Santos, Alcebíades de Jesus e Luiz Mário de Almeida Ribeiro, enquanto Juarez
TatinhaFerreira compõe a delegação como observador.
Projeto da FasubraO seminário debaterá também o projeto de segurança para as instituições elaborado pela Fasubra. A Federação entende que a necessidade de se institucionalizar uma política de segurança passa pelo investimento em concurso público, pelo reconhecimento da função estratégica da segurança no ambiente universitário e pelo papel dos vigilantes do quadro efetivo.
De acordo com a Federação, o despertar da consciência de que a universidade não é uma ilha e não está imune a questões sociais, entre elas a violência urbana, impõe o desafio de se pensar e construir políticas que contribuam, no espaço acadêmico, para a reflexão acerca da violência social, suas causas, prevenção e combate.
Nesse debate, deve ser respeitada a missão da universidade, que, na área de segurança, não deve se restringir apenas à ação do combate ao crime. Por essa razão, é necessário o desenvolvimento de programas permanentes de capacitação e formação de vigilantes, bem como a manutenção do quadro regular de pessoal ingresso na universidade por meio de concursos público.
A Fasubra entende que a segurança universitária extrapola as formas corriqueiras de enfrentamento e criminalização do movimento social. Assim, o exercício da segurança na universidade deve ter como premissa a tolerância e a compreensão dos particulares da comunidade universitária, que tem como característica principal a liberdade de organização, de manifestação e de produção de conhecimento.
Com base nesse entendimento, a Federação defende que a política de segurança a ser construída para as instituições de ensino superior deve atentar para o perfil da universidade, sem, contudo, deixar de estar inserida nas diretrizes nacionais de Segurança Pública.
Para refletirA expansão da universidade e a carência de vigilantes no quadro regular tornaram-se um problema crucial para a universidade, analisa a Fasubra. As precarizações das relações de trabalho com a terceirização, principalmente nos setores de segurança, avançaram desordenadamente. É reconhecido o esforço do quadro regular de vigilantes das Ifes, mas a realidade estrutural mostra que se amplia o sentimento de insegurança dentro dos campi.
Atualmente, neles são reproduzidas as formas de violência que ocorrem em todas as camadas da sociedade. O problema se agrava na universidade que funciona em três turnos. E, dada a peculiaridade geográfica e espacial de alguns campi, somado ao baixo número de pessoal do quadro efetivo, a problemática torna-se complexa.
(Fonte: Sintufrj e ascom/Sista/MS)